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quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Misticismo e lógica

Apareceu no livro Origem do Dan Brown um parágrafo que entala gargantas acostumadas a engolir balelas. 

Veja a tradução no livro:
"'─ A palavra "ateu" nem deveria existir ─ continuou Kirch ─ Ninguém precisa se identificar como "não astrólogo" ou "não alquimista". Não temos palavras para pessoas que duvidam que Elvis ainda esteja vivo, nem para pessoas que duvidam que os extraterrestres atravessem a galáxia só para molestar o gado. O ateísmo não é nada mais do que os sons que as pessoas razoáveis fazem na presença de crenças religiosas não justificadas.

Compare com o original:

“The term ‘atheist,’” Kirsch continued, “should not even exist. No one ever needs to identify himself as a ‘nonastrologer’ or as ‘nonalchemist.’ We do not have words for people who doubt that Elvis is still alive, or for people who doubt that aliens traverse the galaxy only to molest cattle. Atheism is nothing more than the noises reasonable people make in the presence of unjustified religious beliefs.”


A palavra ateu é exemplo de apelido-xingamento aplicado de puro deboche para denegrir a pessoa. No caso, é usado para pixar quem respeita a lógica. Todos sabem que a lógica analisa as articulações entre locuções declarativas de forma a tirar conclusões sobre a validade de uma no que diz respeito às suas conclusões. As declarações-padrão, coisas conhecidas como verdadeiras, servem como premissas padrão-ouro. Delas se tira conclusões verdadeiras se aplicar corretamente a regras de inferência.


O exemplo mais famoso dentre essas premissas é: todos os homens são mortais. É verdadeiro--não por existir prova pela aplicação de regra dedutiva--mas pelo processo de indução.
A indução é a fonte das verdades que servem como as premissas básicas que subjazem toda a utilidade da lógica dedutiva. Jim morre, Janis morre, Jimi morre... ergo, todos os homens são mortais por generalização, uma vez que não há exceções. Esta é a conclusão falsa, anti-cristã e anti-muçulmana tirada pelos ateus.

Falsa? anti-cristã? como assim? Para desmentir uma conclusão generalizada basta mostrar uma exceção. Os crentes apontam duas, e prometem adicionais bilhões de exceções à regra. A primeira é que Jesus ressuscitou o cadáver podre de Lázaro, e a segunda, que o mesmo Jesus orquestrou a sua própria ressurreição após ser flagelado, torturado, crucificado e varado pela lança de soldado romano. Oferecem essas duas exeções, logo, a premissa é falsa e nem todos os homens são mortais.


Assim acreditam os cristãos, muçulmanos, hindus, bebedores de cianeto na Guyana e terroristas que liberam gás venenoso nos metrôs do Japão. Todos que degolam, torturam, bombardeiam, raptam, prendem, torturam e matam em nome da fé ou dos "bons" costumes pensam assim. Esta é a ética do misticismo.

Não há nos registros cartoriais de Pilato nenhuma menção desses eventos. Existem ali registros de casamentos, divórcios e causas em juízo da época, mas nada sobre Lazaro ou Jesus. A primeira menção dessas lendas data de um século e meio após a suposta vida do ente milagreiro cuja vontade fazia desaparecer as leis da matemática, química, biologia e física. Não há fato que sobreviva o apelo a tais ilusões. Mesmo assim, o livre pensador que ousa afirmar que todos os homens são mortais é, segundo as crenças, crendices, presunções, preceitos, ilusões, superstições, preconceitos, cismas e auto-decepções do misticismo organizado, um "ateu".


Esta é a conclusão anti-lógica tirada pelos místicos. São essas as entidades que querem que a mão armada do Estado Político exija por autoridade da lei a coação do próximo mediante a iniciação da agressão lastreada na força letal. Se responder que o Mandamento determina que "Não matarás", retrucam com o mesmo tipo de súplica especial. Juram que pelo "fato" de a sua motivação ser altruísta ou mística, os fatos não se aplicam (como a lógica não se aplica) e podem assaltar, aprisionar as pessoas--até torturar ou matá-las por alguma presunção de desobediência. As vítimas dessa cegueira imaginam um santo a queimar folhas no deserto, mas mandam a puliça te bater por causa de folhas de plantas. E ainda se acham superiores aos maometanos e diferentes dos comunistas.


Exagero? Veja aqui um argumento de que há duas lógicas: uma para otários com amigos invisíveis e outra para entes pensantes.

Isso eles chamam de "amor", "liberdade", "direito". Na ética objetivista é errado agredir a pessoa que respeita os direitos do próximo.


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Clareza orwelliana...


quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Bloqueio à evasão de cérebros

Desenho de 1972, ano do 1º pleito Libertário
Hermeticismos sem expansão em currículos sem legenda criam armadilha para impedir a emigração de cidadãos letrados. Exagero? Vamos aos exemplos:


Isso aí não é raridade. Aliás, é muito mais comum ver essas presepadas de burocrata do que coisa que faz sentido. E não é só brasileiro que ofende assim não, quer ver?

Numa legenda de histórico americano no nível em que normalmente se estaria oferecendo cálculo diferencial consta:

& = JROTC AIR FC SUB FOR LIFE MGMT
1 = COMP ED SUB FOR PRACTICAL ARTS
4 = SUB FOR MA I 1205540
7 = SUB FOR ANAT PHYSIO
% = SUB FOR PHY SCI 2003310
# = SUB FOR ENV SCI 2001340
8 = SUB FOR PRE ALGEBRA 1200300
W = EXCLUDE FROM STATE GPA

Extraindo da macarronada o "ROTC", dá para suspeitar se tratar de adestramento na segunda série de candidato a reservista das forças armadas. Qualquer um familiarizado com o nível de paranóia que rola nesses escalões pode até suspeitar que haja receio de treinar militar e vê-lo emigrar para o estrangeiro. Afinal, desde a segunda eleição com concorrência do Partido Libertário, o alistamento forçado virou lei pra fascista ver juntando traças nas prateleiras do congresso. Soldado hoje recebe soldo ou entra para livrar a cara de alguma pena cruel e repressionista.

A cleptocracia não mais ousa tentar raptar a rapaziada (já armada pela Segunda Emenda) para matar escravos do outro lado do planeta. Mas dificilmente um aluno de 17 anos ainda sem acesso aos segredos da álgebra seria portador de segredos nucleares. A motivação talvez seja econômica, talvez ufanismo nacional, não importa. Papel é que não é, pois as duas folhas nos exemplos estavam quase em branco. Qualquer que seja a motivação, salta aos olhos que esses hermeticismos servem para dificultar a migração trans-fronteiriça.

Repare no gráfico da migração líquida do Canadá. Veja a partir de partir de 1983, quando fanáticos americanos enlouqueceram com a mania de repressão abstencionista e CONFISCOS. Passamos pelos dois Crashes com recessão provocados em 1987 e 2008 pela fanática dinastia religiosa Bush com Bidenque desestabeleceram o mundo. Com isso, mais gente foi para o Canadá do que desceu para os EUA. (link) E Canadá possui partido libertário que concorre nas eleições.

E para reforçar o recado, os políticos e meganhas da cleptocracia gringa mandam para os países vizinhos do sul dos FATF, AML, TF, CFT, DNFBP, IRS-CID, INL, ICRG, GIABA, GAFISUD, FSRB, FIU, FinCEN, EAG e tc.... (link) (link)
A função desses bandos de oficialato é de fomentar terror supersticioso como pretexto para invasão, intervenção para desestabilizar a economia e para fomentar colapso econômico e a barbárie de tortura, assassinato e perda de direitos da pessoa humana. Assim, poucos americanos irão se aposentar fora da zona territorial disputada pela cleptocracia comuno-fascista entre as fronteiras do México e Canadá, evitando-se assim a evasão de divisas. É isso que vem à mente sempre que o tradutor depara com novilíngua e duplipensar nas traduções oficiais.

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domingo, 12 de abril de 2020

Crash derruba Republicanos


Obama eleito no Sinfest.net (link)

Em 2008 votei libertário como sempre, nunca cogitando a hipótese de o candidato libertário ocupar cargo eleitoral. Aliás, nem lembro quem foi o voluntário, e o colapso da bolsa--sempre alvissareiro de iminente depressão econômica--pouco afetara a minha profissão naquele novembro. Como sempre, fui no sebo caçar livros enquanto o resto do país assistia fake news na tevê. 

O rapaz do balcão estava sorridente, tanto assim que dei-lhe uma espiadela para ver se haveria algo de rosáceo nos olhos. Desde os anos 60 não é nada incomum a rapaziada de Austin Texas começar o dia de cabeça feita. Mas não, não ostentava bandeira visual ou olfativa. 

Dali a pouco caiu a ficha. O rapaz era moreninho, como o candidato a presidente da metade oposicionista da cleptocracia saqueadora. Lá em casa nem tinha tevê, e eu não liguei o rádio. Meu partido ganha sempre que o número de votos que a gente consegue é maior do que a diferença dos votos das duas metades da cleptocracia. Ganhamos quando mudamos as leis.

O candidato não-exatamente-fascista que perde cargo por 1% do voto--como o seu adversário não-exatamente-comunista--repara imediatamente se o candidato Libertário teve 2% de fatia da votação. O político que nega ser fascista perdeu por que seu partido quis coagir médicos e mulheres, e mandar a puliça bater na rapaziada por causa de folha de planta. Com essa derrota ele ou muda de partido ou procura mudar o programa do partido. De toda forma isso para nós é uma vitória.

No caso, o colapso econômico resultou de o Bush Filho ter entupido o governo de saqueadores proibicionistas fascistas. Esses operam confiscos como os assaltantes de diligêncas dos faroestes, só que agora com distintivo, pistola automática e viatura.(link)



Quando confiscaram dezenas de milhares de casas, as hipotecas desvalorizaram e os títulos derivativos lastreados em títulos hipotecários implodiram levando bancos e corretoras ao buraco negro da depressão proibicionista. Foi a chance de eleger o presidente negro 220 anos antes do previsto por Monteiro Lobato. Isso aconteceu por que os republicanos esqueceram que na lei de procura e oferta o que os compradores "queiram" comprar e os produtores "estão dispostos" a vender, queiram e dispostos são ações de livre e espontânea vontade. O confisco de imóveis e contas bancárias com arma na testa é coação nua que estimula saques, encolhe o dinheiro disponível e portanto destrói a economia.

Houve tal encolhimento durante a reunião da GAFI/FATF em 20 de fevereiro em Paris. Muitos presumem ter sido por causa do comunavírus. Só que quem preside esses organizadores de batidas em bancos representa a ditadura comunista chinesa--a que assola Hong King e proíbe seus polichinelos na "Organização" Mundial da Saúde de mencionarem o nome da formosa ilha de Taiwan.

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sexta-feira, 10 de abril de 2020

Fronteira e deportações

A estátua da Havan não aparece nesta foto...
Fronteira faz parto da definição de governo. Não há como escapar disso, mas quem não gosta pode tentar cidadania indígena ou se declarar comunista-anarquista. Os comanches não reconheciam fronteiras nítidas, mas lançavam mão de invasões. Sua violência contra os que lhe invadiam forneceu pretexto para seu genocídio. Valeu a pena? Aliás, essa foto mostra o resultado da falta de energia provocada pelas mentiras apocalípticas inventadas para interferir com a geração nuclear. Os políticos que proibiram essa energia (a mais segura que existe) foram nos meter no Oriente Médio para roubar petróleo.(link) O resultado disso é o que aparece na foto acima. Valeu a pena?

As leis migratórias brasileiras são muito parecidas com as americanas, só que ninguém repara nisso exceto os intérpretes da migra. É injusto que os republicanos e democratas--partidos que não têm amparo nem reconhecimento na constituição dos EUA--fazem questão de exportar leis proibicionistas e fascistas que assolam as economias da América do Sul como fizeram nos EUA. Fazem isso pelas crenças pseudocientíficas como o eugenismo místico, crendice inglesa que provocou desastre na Alemanha--e contagiou o resto do mundo. Mas o correto é reconhecer e confrontar esse problema, não tentar fugir do resultado. Aqui está uma reportagem sobre como a auto-decepção nada agrega, nem do ponto de vista pragmático.(link)

Resumindo: os EUA possuem recursos fantásticos para impedir a entrada clandestina no país. E seus poderes para capturar e deportar quem entra de penetra também são difíceis de se compreender ou acreditar. O que realmente faz sentido, para quem quer melhorar qualquer país, é abandonar as ideias coletivistas e agressivas do comunismo e do nazifascismo, e investigar os programas dos partidos libertários dos EUA e Canadá traduzidos e disponibilizados neste blog.(link) Repare que ninguém da corrente saqueadora lê propostas libertárias e as critica abertamente. Descubra por que isso... 



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quinta-feira, 20 de junho de 2019

APÓS O CRASH, RECESSÃO


Todas as edições estão online

Esse artigo apareceu no Chicago Tribune um ano após o Crash de 1929, com o aproximar do segundo inverno da Grande Depressão provocada pela suposta obrigação de nobreza que resultou na coação armada. 

A bolsa entrou em queda paulatina quando a ex-procuradora federal Mabel Willebrandt publicou fascículos explicando como o IR era usado para cobrar cumprimento da lei seca, isso em fins de agosto e início de setembro de 1929. Reza o texto: 


CUSTO LÍQUIDO AOS EUA DA LEI SECA AUMENTA A CADA ANO--Estimativa dos Ganhos da Receita--[Serviço da Chicago Tribune, Especial]--Washington, DC, 16 de novembro--A modificação expressiva ou revogação da lei seca de Volstead pouparia ao governo dos EUA quase U$50.000.000 anuais, hoje gastos na cobrança da lei seca, e ainda outro valor, ultrapassando aproximadamente um bilhão de dólares anualmente, dinheiro esse que voltaria ao tesouro federal.   Estas estimativas apontam o tremendo jugo ao qual o contribuinte Americano ficou sujeito e os benefícios econômicos que resultariam se essa lei fosse abandonada hoje--isso com base nos cálculos nas fontes oficiais do governo. Deixando de lado os aspectos morais e jurídicos do volsteadismo, elas revelam o preço a ser pago pelo "experimento nobre" em moeda tinante.  

Foi em 1930 que a maior produtora de glucose de milho (a Corn Products, de Chicago) foi indiciada juntamente com a Fleischmanns, fabricante do fermento que transformava a glucose em álcool. Nos dividendos em que antes não incidia IR, agora incidia, desestimulando a entrada de renda ilícita das bolsas. O irmão do Al Capone fora indiciado, como Frank Nitti pelo fisco, e julgado em abril. 

Com isso os bancos das adjacências foram falindo, e o próprio Al Capone também caiu na malha fina do fisco. A pauta alfandegária aumentou o custo da importação do açúcar, aumentando inclusive os poderes de busca e apreensão/confisco de navios e cargas. A Europa aproveitava da falta de álcool exportando entorpecentes e estimulantes aos EUA (como antes exportavam para a China), mas o Hoover apelou para a Liga das Nações para reduzir esse contrabando.

São fatos que os economistas ignoram, logo, não colocam nos seus livros e cursos universitários. Saiba mais sobre os detalhes não apenas da crise econômica dos EUA, como também de outros países. Essas crises se deram sobretudo entre as duas Grandes Guerras cujas causas carecem de explicação coerente. Vai que uma crise dessas resultaria da impossibilidade súbita de se exportar drogas para a China ou países da África! Saiba mais: 


Compre da Amazon, versão Kindle
A minha explicação dessa crise levou 21 anos para pesquisar e publicar. Agora A Lei Seca e o Crash está disponível em inglês e português na Amazon.com


Finanças, imigração, contratos, agronegócios, petróleo, alimentos e conferências
Traduções oficiais feitas com clareza orwelliana





quinta-feira, 13 de junho de 2019

Fascismo nos EUA

Herbert Clark Hoover e Nacionalsocialista Adolf Hitler
Existem blogs brasileiros que "explicam" a crise de 1929 com as mais descaradas mentiras que se pode imaginar. Uma delas é que o Presidente Americano Herbert Hoover, empossado em 4 de março de 1929, teria sido alguma espécie de liberal. A lorota é repetida, papagaiada, recitada e arrotada. Em questões econômicas e societárias, Hoover presidiu a mais perfeita a e sanguinolenta ditadura que o país já vira desde a Guerra da Secessão. Como Hitler e Mussolini, Hoover rejeitou explicitamente toda e qualquer recomendação laissez-faire. Veja nas próprias palavras dele.

Na conferência da Junta Comercial em dezembro de 1929, Hoover lamentou os modos "arbitrários do capitalismo selvagem" que prevalecia na época do laissez-faire da belle epoque da década de 1890. Literalmente usou a expressão dog-eat-dog que em 1957 reapareceria no romance Atlas Shrugged (A Revolta de Atlas) da autora imigrante Ayn Rand. Ayn se casou nos EUA em 1929 e assistiu de camarote o colapso financeiro. 

Logo após a morte do ex-presidente Howard Taft, Hoover voltou a condenar o pensamento libertário e liberal. Numa reunião de escoteiros em março de 1930, Hoover -- nenhum correligionário do individualismo liberal do Taft -- aproveitou uma oportunidade para comentar a um grupo de escoteiros que "A idéia de que a República foi fundada pelo benefício do indivíduo é uma zombaria que deve ser erradicada no crepúsculo da compreensão." (As duas declarações constam dos papéis oficiais do Presidente)


5 de dezembro de 1929
Mas por que a morte do Taft provocaria essa reação antiliberal? Antes de se tornar Presidente, William Howard Taft fora cobrador da receita federal em Cincinnati de 1883 a 1883. Quando o fanatismo arremedava a ciência e a bondade, empurrando a lei seca, Taft advertiu contra essa loucura coercitiva: 


Na eventualidade de um chefe partidário da receita federal adquirir poderes de usar detetives e a polícia federal para penetrar em cada vila e cada circunscrição e bairro de uma grande cidade, e se valer da alavanca da execução ora frouxa, outrora rígida da lei contra pretendentes ao comércio em bebidas alcoólicas e seus fregueses, empunhará um poder sinistro, a perspectiva da qual devia deixar ansiosos os amigos de um governo livre e constitucional --William Howard Taft

A consciência do Hoover não parava de ecoar as palavras do grande jurista, sobretudo a referência aos amigos de um governo livre



Quer saber mais? Procure A Lei Seca e o Crash por J. Henry Phillips na Amazon.



segunda-feira, 27 de maio de 2019

Cleptocracia prende advogada na fronteira

Os agentes de lá também portam armas...

Pois é. O governo dominado por democratas socialistas e republicanos fascistas--todos subsidiados pela Lei do Nixon--agora prende algemada a advogada que se mexe no sentido de favorecer refugiados não-fiscalizados. 

Antes, ocorria sentenciamento de advogado a pena de reclusão de vários anos por causa de folhas de plantas. Isso já presenciei a olhos vistos. Após o colapso financeiro, este proibicionismo perdeu popularidade. Os Estados fazem fila para revogar a repressão das plantas, para poder arrumar emprego sem mijar em copinho da Santíssima Inquisição. 

Quem sabe se, agora que advogado da migra é arrastado ao "calabozo", a atitude não muda. Aliás, uma vez que essa mania de perseguir plantas é sobremaneira uma exportação gringa causadora de colapsos econômicos, talvez diminua a necessidade de fugir do seu país de origem com o crescente alastramento da nova política libertária. 

Quem não pode votar pode pelo menos ajudar com uma doação ao partido Libertário ou colaborar como voluntário nos EUA ou no Canadá

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segunda-feira, 22 de abril de 2019

Assaltantes perdem no Supremo


A Suprema Corte americana deu ganho de causa aos assaltados.

A Suprema Corte dos EUA em parecer unânime decidiu em 20 de fevereiro que  cobranças exorbitantes minam outras liberdades constitucionais do cidadão. “Multas excessivas podem ser usadas, por exemplo, para retaliar contra inimigos políticos ou reprimir suas falas. Mesmo sem motivação política, multas podem ser empregadas em uma medida que não está de acordo com os objetivos penais de retribuição e prevenção”, escreveram os juízes em voto relatado pela juíza Ruth Bader Ginsberg na causa Timbs v. Indiana.  


A advogada Gisnberg, novinha, derrubou discriminações contra contribuintes

É a segunda vez que uma juíza do Supremo age em defesa do direito individual de possuir pertences e bens--contra a extorsão organizada pela superstição travestida de ciência no intuito de coagir e assaltar. O pretexto em ambas as causas foi o mesmo: folhas ou flores de plantas que competiriam com as indústrias cervejeira, de destilação ou farmacêutica. Esses vestígios das leis de Comstock e do proibicionismo da Lei Seca constitucional--a que assola a economia americana desde 1929, mesmo revogada a emenda principal--estão minguando graças à concorrência do Partido Libertário, organizado em 1971.  

A outra vez foi no colapso econômico de 1987. Os conservadores obscurantistas do Partido Republicano repararam que as leis por eles comprados para proibir folhas de plantas e derivados vinham sendo exploradas para financiar guerrilhas comunistas. Usando a Primeira dama Nancy como boi de piranha, e fingindo de tratar de moderação ou temperança, baixaram leis mais absurdas ainda do que as que criaram ao criar o mercado negro com seus preços inflacionários. Resultou recessão, hiperinflação e a grande depressão econômica da época de Sarney e Collor. O único resultado positivo foi o colapso dos governos comunistas na Europa.

"Todo" funcionário federal americano, leia-se, a arraia-miúda, foi obrigado a mijar num copinho para averiguar eventual Possessão Demônica pelas folhas de Belzebú. E ainda baixaram leis de confisco de bens sem a mínima prova de crime, inclusive de contas de corretagem, bancárias e até bancos inteiros, como no caso da invasão do Panamá. Uma dessas medidas que aceleradoras do colapso financeiro de outubro de 1987 foi a proibição, em 1988, dos bônus municipais com cupons resgatáveis ao portador. Desde 1895, quando o IR do manifesto comunista foi derrubado pelo Supremo americano para proteger os bônus e debêntures contra cobranças (e reverter o colapso da economia que se espraiava).

Apenas a juíza Sandra Day O'Connor divergiu da opinião dos proibicionistas, decisão que aumentou em até 35% os juros no financiamentos desses títulos que financiam projetos municipais. Esta mesma juíza se mostrou mais libertária que seus colegas na defesa dos direitos individuais das mulheres grávidas que as correntes obscurantistas procuram minar desde 1973. 

Ginsberg e O'Connor são a prova objetiva de que o Supremo deve incluir maior proporção de mulheres, sobretudo enquanto existir a 19ª Emenda garantindo-lhes o voto. 




Com blog libertário em inglês.



sábado, 13 de abril de 2019

Assassinatos Proibicionistas



Oitenta tiros em pai de família inocente já era jornal velho em 1929 nos EUA. Henry Virkula passeava de calhambeque com a família em Minnesota, perto da fronteira canadense. De repente uma gangue de inspetores da alfândega disparou das moitas matando o homem na frente da mulher e dos dois filhos. A viúva deu entrada com boletim de ocorrência, e o oficial assassino respondeu: "Desculpe senhora, apenas cumpri o meu dever."

Até o Wall Street Journal, baluarte do liberalismo conservador, manifestou ultraje pela atitude canibal do governo americano com suas leis assassinas. Mas os representantes da fé metodista aplaudiram a esse e outros assassinatos em sangue frio. 
Afinal, os cleptocratas dos partidos anti-libertários que ordenaram os fuzilamentos contavam com o apoio da igreja Metodista e dos protestantes--dos atletas do misticismo obscurantista e coercitivo desde o ku-klux clã até os luteranos opressores do povo hebraico.  Segundo eles, isso era cristão. 



Ideólogos dessas mesmas correntes evadem a Carta de Direitos americana ao exportar tais leis para a América do Sul como se fossem cigarros Marlboro. Sempre que um pobre desarmado é morto pelos meganhas da repressão, o Henry Virkula vem à mente. Lá os assassinos foram inocentados. Veremos se no Brasil o fanatismo proibicionista que mata a pessoa humana por suspeitar de folhas de plantas também será recompensado com a aprovação de crentes e católicos por cumprir esse dever--o dever da destruição dos direitos individuais. 


Não à cleptocracia
Com blog libertário em inglês...

Precisando de tradução de documentos de imigração, peça desconto com seu comprovante de adesão ao partido libertário


domingo, 24 de março de 2019

Vícios e crimes


"Vices are those acts by which a man harms himself
or his property. Crimes are those acts by which one
man harms the person or property of another...For
a government to declare a vice to be a crime, and to
punish it as such, is an attempt to falsify the very
nature of things."

São vícios os atos pelos quais a pessoa lesa a si ou a seus pertences. São crimes os atos mediante quais se lesa a pessoa ou pertences de outrem...  O ato de um governo declarar que vício é crime--aplicando castigos como se o fosse, incorre na falsificação da natureza das coisas.

Lysander Spooner

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Os EUA exportam o caos



O seu voto pelo partido libertário nos EUA poderá derrubar um ou outro dos candidatos da Cleptocracia entrincheirada. Essa possibilidade de perda de cargo obriga os dois candidatos desse cartel a ler com cuidado a nossa proposta oposicionista aos eleitores. Uma vez que os republicanos e democratas são quase idênticos, os nossos 3% muitas vezes rendem mais votos do que a diferença entre os dois. Veja a proposta:  


3.3 Assuntos internacionais

A política externa dos EUA deve assegurar que os EUA estejam em paz com o mundo. A nossa política externa primará pela defesa contra eventuais atentados oriundos do exterior, de forma a aumentar as chances da paz evitando as intrigas alheias. Acabaríamos com a atual política intervencionista do governo americano, inclusive toda a ajuda militar e econômica no estrangeiro. Reconhecemos o direito universal de resistir à tirania, da legítima defesa e da preservação dos direitos de cada pessoa. Condenamos o uso da força — e sobretudo do terrorismo — contra os inocentes, independentemente de tais atos serem cometidos por governos ou por grupos políticos ou revolucionários.

O nosso diretor-presidente, Nicholas Sarwark, explica


O nosso partido quer que os EUA abandonem sua exportação do intervencionismo proibicionista que provoca caos e violência na América Latina, induzindo tantos inocentes a procurar asilo na sua fronteira com o México.
A repressão antidrogas é o que mais incentiva o crime organizado na região. Com os lucros provenientes deste mercado negro, as facções e cartéis ameaçam a segurança pública e a estabilidade das nações como a Guatemala, Honduras e El Salvador. Esta guerra proibicionista com efeito subsidia a violência e o desrespeito às leis, tal como fazia no tempo do Al Capone
Mediante propina e pressão política, o governo em Washington induz os governos da América Latina a aumentar sempre a coação nua e a repressão dos direitos civis. Este ciclo vicioso faz com que as pessoas inocentes se sintam ameaçadas pelas facções e pelos seus próprios governos--sem diminuir o contrabando de drogas ilícitas para os EUA.  
Esta dinâmica piora com as intervenções americanas na região, aumentando a instabilidade e minando o processo de criação das instituições na América Central e do Sul. Países que não apresentam nenhuma ameaça real aos EUA já sofreram golpes, guerra civil e até intervenção militar direta. 
Nós libertários rejeitamos essas maneiras nocivas de tratar às relações inter-americanas. Conforme constatamos no caso da maconha, só abandonando o proibicionismo à mão armada é possível desarticular o mercado negro que afunila o dinheiro às facções. Uma política externa de paz e não da intervenção possibilitaria aos governos da América Central e do Sul tratarem de conquistar a confiança dos seus povos em vez da aprovação de Washington. 
Os libertários apoiam os direitos dos migrantes pacíficos no sentido de procurar uma vida melhor nos EUA. Mas também reconhecemos que atos praticados pelo governo americano, liderado pelos partidos republicano e democrata, criaram e pioraram as condições intoleráveis que afugentam muitos dos que buscam asilo. Em vez de construir muros, os EUA deviam parar de exportar o caos para a América Latina.
Tradução de Henrique Phillips. Se achar erro, comente...


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