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domingo, 12 de agosto de 2018

Teoria do socialismo



Henry Louis Mencken explicou a teoria do socialismo que vale para as diversas variedades daquela religião. 



O socialismo é a teoria de que o desejo de se obter algo que você não possui traz maior satisfação a um Deus justo do que o desejo de alguma outra pessoa de preservar os seus pertences. 


Gott Mit Uns é tema constante...


Socialism is the theory that the desire of one man to get something he hasn’t got is more pleasing to a just God than the desire of some other man to keep what he has got.
Necessitando de traduções NÃO de direita nem esquerda, procure.


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domingo, 6 de maio de 2018

A ética do altruísmo

O que é o altruísmo? 




Antes de 1957 ninguém fazia essa pergunta. Afinal, Auguste Comte deu parâmetros e explicação e o auto-sacrifício pelas pessoas que não são você bastava antes da Guerra da Secessão--guerra que minou a honradez da escravatura. Essa derivação das premissas éticas de Immanuel Kant serviu de insumo para a ética de Edward Bellamy, Jack London, William Dean Howells, e vários políticos escolhidos em eleições às rédeas do poder--sobretudo na Rússia em 1917 e na Alemanha em 1933. 

Depois de 1957 a discussão ficou complicada. Hoje os atletas do altruísmo preferem equivocar. Isto é, desconversam e mudam de assunto, só que o novo assunto é beneficência, bondade, generosidade, nobreza, caridade... sempre insinuando que seriam "a mesma coisa" que o altruísmo. Só que nenhuma dessas é oferecida como o antônimo do egoísmo. Afinal, quem rouba num jogo de baralho ou dadinho, troca as cartas por outras sem chamar atenção ao que faz, mas nunca sem motivo. 

A idéia de que o altruísmo serve como fronteira que separa o bem e o mal, atuando como se fosse um risco ou um corte de navalha que separa as duas coisas é implícita. Poucos ousam fazer abertamente tal declaração, pois a reação normal seria perguntar por quê? "Com base em que critério devo concluir que o bem é aquilo que prejudica a mim para favorecer a outrem?" ou "Como você descobriu isso?"

Essa é a questão que nenhum altruísta quer ouvir, que dirá responder. Afinal, nenhum vigarista quer que alguém o peça para virar o seu punho e revelar aquele segundo baralho ou par de dados falsos. O altruísmo se cunhou na época da escravidão como a atitude que o escravo deve ao senhor na terra e cujo chicote risca o dorso do individualista desobediente como lição prática sobre as misteriosas distinções da ética obscurantista. Trata-se de uma ilusão anamórfica, um falso compasso moral: 



Veja no original...

Outro Senhor, imaginário, ameaça com chicote imaginário o individualista que morre sem se curvar ante a aposta de Pascal, ousando pedir provas antes de aceitar as crendices das superstições ignorantes. A beneficência, bondade, generosidade, nobreza não substituem. Apenas o altruísmo carrega no seu âmago a contrafação, a justificativa que imita o discernimento moral, mas ao mesmo tempo oculta no obscurantismo o valor que lastreia a legítima distinção moral. Resulta um compasso moral falso. Com isso dá para definir o altruísmo de forma a não o confundir com o que ela imita para se camuflar: 


O altruísmo é o pretexto falso que finge justificar lançar mão da agressão coletiva para coagir o indivíduo respeitador de direitos e matar a tantos quanto ousam resistir. 


Lysander Spooner, anti-escravagista, deixou claro o efeito pragmático dessa espécie de contrafação de princípio ético logo após a Guerra da Secessão, nas instruções que eram dadas aos cobradores de tributos e comandantes da ocupação: 


Diga-lhe que mate a tantos quanto resistirem, mesmo que sejam centenas de milhares, servindo assim para aterrorizar a quaisquer outros de tendência similar.  Garanta todo capricho nesta hecatombe de assassínio, para que o escarmento nos garanta que tais distúrbios não se repitam.  Após sentirem esses traidores a nossa força e determinação, serão bons e leais cidadãos e pagarão os impostos sem perguntar por que ou por onde. (Lysander Spooner--Sem Traição)

Exposto assim na sua crueza prática, o altruísmo se revela idêntico ao parasitismo descrito por Lysander Spooner--instinto predador que impulsiona as pessoas a associarem para sequestrar o poder coercitivo do governo e transformá-lo num bando de assaltantes escravagistas. Cui bono? Quem ganha vantagem com isso, como sempre, são os parasitas e predadores. Ficou claro? 

Para clareza nas suas traduções de documentos para obter visto e trabalhar, nada como um tradutor americano ou um serviço orwelliano de traduções juramentadas. Meu blog em inglês é Libertariantranslator


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quinta-feira, 29 de março de 2018

O altruísmo e a Esquerdireita



George Orwell sabia fazer declarações fáceis de se entender. 


English writers who consider Communism and Fascism to be the same thing invariably hold that both are monstrous evils which must be fought to the death: on the other hand, any Englishman who believes Communism and Fascism to be opposites will feel that he ought to side with one or the other.

Os escritores ingleses que julgam que o comunismo e o fascismo são a mesma coisa sempre concluem que os dois são monstruosidades que devem ser combatidos até à morte. Por outro lado, o inglês que achar que o comunismo e o fascismo são opostos, se sentirá obrigado a se aliar a um ou o outro. 
No ensaio (James Burnham and the Managerial Revolution), Orwell criticava os americanos da época--25 anos antes da formação do partido libertário--por considerar as duas variantes do socialismo como iguais, e não levar nenhum dos dois a sério. Eis um exemplo de humor americano que ilustra bem a atitude: 

O garoto não gosta da Carta de Direitos dos EUA

E é bem assim. Em 1892 os mineradores que lucravam com a cunhagem gratuita da prata pela Casa da Moeda gastaram uma fortuna apoiando o Partido do Povo para preservar esse subsídio. Os populistas, que também apoiavam o imposto de renda constante do Manifesto Comunista traduzido para inglês 42 anos antes, ganhou 9% do voto popular e um bom punhado de votos eleitorais. 

Naquela época, a corrente saqueadora nos EUA puxava mais para o lado de Friedrich Engels, misturando obscurantismo místico com o altruísmo comunista. Aprovaram o imposto, mas ruiu a economia e o Supremo matou esse parasitismo como anticonstitucional. Os comunistas de Altrúria persistiram até transformar a Constituição em instrumento para coagir e assaltar o próximo. Os russos se inspiraram com isso, só que na versão deles dispensaram com as pieguices do misticismo organizado. Sorte nossa! Com isso a corrente saqueadora se dividiu em duas facções que para nós são idênticas e ruins, mas que pelo menos se esfaqueiam mutuamente. Ufa!

Agora que temos o nosso partido libertário, cada um dos nossos votos liberais vale de 6 a 6.000 votos desperdiçados nas duas alas da cleptocracia saqueadora. O candidato que tem o programa menos libertário perde para o outro saqueador, e nós nos livramos de muitas leis nocivas esta forma. 

É o mesmo mecanismo com o qual fanáticos saqueadores descaracterizaram a nossa Constituição. Eles com 1,4 a 3% do voto em média mudaram as leis sem eleger um candidato sequer. Triste para nós é ver a situação do brasileiro: forçado (por uma lei australiana) a votar por 33 partidos nacionalsocialistas sem nenhuma oportunidade de se declarar votando contra essa agressão e a favor da liberdade. 

Quem é naturalizado nos EUA ou Canadá pode votar libertário e melhorar a situação de todos os brasileiros. E quem tem green card pode doar uns trocados para esse partido eficiente. Esse simples ato melhora a situação de todos na América do Norte e do Sul, garanto. 

Precisando de traduções para pesquisar outras possibilidades, pense n'eu.


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terça-feira, 27 de março de 2018

Direitos Constitucionais e Armas

A Alemanha sempre foi um país altruísta, 98% cristão onde os católicos e protestantes, no século vinte, quase abandonaram a velha tradição de matarem uns aos outros. 

Afinal, em 1914 era muito mais negócio matar estrangeiro e judeu. Essa empreitada não rendeu. Mas a fé dá pouca ligança para os grosseiros fatos da realidade. Graças às dívidas perdoadas no Moratório do presidente americano de ascendência alemã, Herbert Hoover--defensor da lei seca que usou o IR para destruir a economia dos EUA--o governo altruísta e socialista da Alemanha em 1938 fazia o que bem entendia. Lá não existiam esses inconvenientes direitos constitucionais como a Segunda Emenda. Veja a reportagem no jornal: 

Agradeço a www.realclimatescience.com

LA GRANDE, OREGON, SÁBADO, 12 DE NOVEMBRO DE 1938
Nova Lei de Armas de Fogo
  A fase oficial da campanha anti-judáica da Alemanha nazista teve abertura hoje com uma lei proibindo os judeus de possuírem armas de fogo ou outras armas. 

Esta lei foi a primeira de uma série planejada para efetuar uma "solução final" do problema judeu.


Tradução gratuita de tradutoramericano.com.br
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terça-feira, 13 de março de 2018

Lembram da Fanta?


Fanta saiu de produção...

Fanta era muito popular nos países que reuniam a fé cristã e o socialismo nacionalista. Havia, porém, quem não gostava nada disso. 

Winston Churchill, por exemplo, reclamava em 1940 dos países neutros. “Cada um acha que se alimentar bem o crocodilo, será o último a ser comido.”  

Faz 80 anos a Áustria, jubilante, foi anexada pela Alemanha nacionalsocialista. O atual líder austríaco, Van der Bellen responde que o importante seria "Não cair nessa."

Seria mais convincente se esse atual líder não fosse da corrente econazista do socialismo anti-energia (logo, pró-escravidão). Afinal, esquerda e direita no sistema europeu são todos eles socialistas. E no Brasil proíbem partido libertário. Querem que o estado político controle a economia. A diferença é que nem todos são frequentadores de igrejas
Pensamento nas duas dimensões da liberdade

A possibilidade de o ser humano viver sem constante ameaça de confiscos e violência não faz parte da ideologia de nenhum partido popular na região do antigo Terceiro Reich. A esfera socialista, com ou sem misticismo, exclui a liberdade e os direitos da pessoa humana. O que eles chamam de direitos são privilégios coletivizados comprados com os votos de pessoas sem noção--sempre às custas alheias.

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domingo, 7 de maio de 2017

A Parede é do Partido


Gott Mit Uns=Gemeinnutz vor Eigennutz

Que parede do Trump? Em 18 de julho de 2016 o programa do partido republicano já estava pronto e redigido. Faltava apenas um candidato tipo Chacrinha para tocar a buzina e vender o produto: 


"That is why we support building a wall along our southern border and protecting all ports of entry. The border wall must cover the entirety of the southern border and must be sufficient to stop both vehicular and pedestrian traffic. We insist upon workplace enforcement of verification systems so that more jobs can be available to all legal workers."

ou seja


--É por isso que apoiamos a construção de um paredão ao longo da nossa fronteira meridional, protegendo os nossos portos de entrada. A parede fronteiriça deverá tapar toda a fronteira meridional o suficiente para bloquear a circulação vehicular e de pedestres. Insistimos na aplicação dos sistemas de verificação nos locais de trabalho para que mais empregos possam estar disponíveis para todos os trabalhadores lícitos.

Já, os democratas falam quase exatamente a mesma coisa na sua proposta política: 


"The Democratic Party supports legal immigration, within reasonable limits, that meets the needs of families, communities, and the economy as well as maintains the United States’ role as a beacon of hope for people seeking safety, freedom, and security. People should come to the United States with visas and not through smugglers."  

Nem é necessário traduzir. Muda apenas o tom e a visualização para dourar a pílula, mas a mensagem continua sendo aquela que fluiu da caneta do Adolf Hitler em 1920


"5. Os que não são cidadãos só podem viver na Alemanha como hóspedes, e terão de submeter-se à legislação que regula os estrangeiros."

Antes de 1914 os Estados Unidos possuíam uma personalidade jurídica liberal, que debochava das crendices beligerantes da Europa--com suas ditaduras de "esquerda" e "direita". Mas desde 1932 o país se meteu a imitar os europeus. Está virando outra França, onde 


Le plus ça change, le plus c'est la même chose.

As coisas só mudam nos EUA quando alguns eleitores arriscam votar num pequeno partido que exprime o que eles querem. Compare esse proposta do Partido Libertário que competiu com o do Trump e ganhou 4 milhões de votos: 


"A liberdade econômica exige o movimento irrestrito das pessoas humanas e do capital financeiro através das fronteiras nacionais. No entanto, apoiamos o controle da entrada, no nosso país, de estrangeiros que realmente apresentam alguma ameaça à segurança, à saúde ou à propriedade."

Em Costa Rica existe esse partido, e ganhou 21% do voto... mais ainda do que os 16% que votaram em branco nas metrópoles do Brasil. 


Se deu para acompanhar essa interpretação do processo político, pense nisso quando precisar de certified translations ou tradução juramentada para visto de imigração ou emprego lá fora.  


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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Jornal Nacional Socialista

Não confunda a nova bancada evangelista dos EUA com capitalismo liberal, livre comércio ou tendência libertária. A metade da cleptocracia que se chama Democrata prometeu impossibilitar a geração de energia elétrica. A facção Republicana acionou a propaganda apocalíptica que atrai o fanatismo e com essa adesão conseguiu derrotar a hoste contrária que sabe produzir apagão e nada mais. Como se livrar agora dos inocentes úteis que serviram a sua função? Foi o problema que os alemães enfrentaram no tempo do Getúlio Vargas.  --Nazistas Dizem que Hitler Ampliou a Influência de Cristo, noticiavam os jornais em 1934.

Seriam mesmo águas passadas? Afinal porta-vozes de todas as religiões que parabenizavam o ditador cristão da Alemanha na época (98% católica e protestante) agora juram que o gajo nunca foi cristão nem por um segundo. Aliás, esse mesmo ditador cristão era o ditador fascista odiado pela corrente saqueadora e louvado pelos conservadores antes do dia 23 de agosto de 1939. No dia 30 tornou-se aos olhos comunistas um sujeito até que razoável. Afinal, tocava um governo socialista que a maioria adorava e assinou aquele pacto com o camarada Stalin.  Só depois de apunhalar os seus irmãos socialistas soviéticos, em Junho de 1941, Hitler voltou a ser a víbora traiçoeira manipulada pelos capitalistas e plutocratas. Depois da invasão da Rússia a corrente saqueadora fez de tudo para apagar toda menção ou pensamento sobre o pacto entre as duas vertentes do socialismo altruísta. Quem mencionasse, como o escritor George Orwell, era taxado de reaça!

Hoje um quadro pintado por Hitler mostrando uma igreja vende por R$110 mil, 3x o valor de um Picasso. Mein Kampf, escrito em 1924 agora é best-seller! Ah, mas o atual governo socialista da Áustria nacionalizou o imóvel em que nasceu o Cristo da Alemanha Nacional Socialista!

Hoje as americanas despertaram e percebem que o partido Democrata só queria proibir a energia elétrica (como o governo de Stalin só queria dividir a Polônia). As demais coisas--tipo defender os direitos individuais da mulher--eram engodo, isca pra comprar votos.  Mas o atual presidente é oportunista. Ofereceu durante a campanha aprisionar a mulher que terminasse uma gravidez, como manda o infalível papa de Roma. Mas depois da grita se contentou por apenas ameaçar os médicos. Agora, depois da segunda grita do mulherio angustiado, o Trump só fala em matar muçulmano suicida, deportar estrangeiro sem visto (coisa que todos os países fazem), e consertar os buracos na cerca da fronteira. 

A bancada evangelista está hidrofóbica de raiva com essa mudança das prioridades. E daí? Os inocentes úteis já deram o que tinham que dar. Acabou o perigo de uma fuga maciça para os outros partidos ku-klux-klã e evangelistas. Os votos primários dos televangelistas nacionalsocialistas não deram para registrar um candidato dos seus na pauta republicana e o porcentual de votos de sangria é tão pífio que ninguém sequer registrou. Na próxima eleição os candidatos dos partidos Verde e Libertário serão incluídos nos debates? Valeu o susto, pois já aparecem trincas na cleptocracia lavrada pelo Jornal Nacional Socialista e demais mídia comprada com propaganda paga pelo dinheiro do imposto. 

Se a moda pega, hein? 
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domingo, 29 de janeiro de 2017

A cleptocracia entre a espada e a parede

Nos EUA existem efetivamente dois partidos; no Brasil apenas um. Nessa recente eleição o partido da cleptocracia americana ganhou 97% do voto e o Partido Libertário 3%. A diferença é que toda lei que a cleptocracia quer aprovar e preservar oferece violência a cidadão e estrangeiro. O partido libertário procura revogar essas leis e manter apenas as leis que defendem os direitos da pessoa humana contra a fraude e a agressão.  Mas esse partido da não-agressão é minoritário. A maioria quer coação agressiva e ganhou o que quis. 




Não é de surpreender que pulula descontentamento numa aglomeração de coletivistas saqueadores. O fato salta aos olhos tanto nos EUA--onde os 97% são divididos, como se por Muro de Berlim entre comunistas democratas e nacionalsocialistas cristãos--como no Brasil, onde as mesmas hostes contrárias dividem 100% do voto. 

Lá os salteadores se aglomeram em seis (06) partidos. Cinco dos seis partidos da agressão querem proibir plantas, proibir aborto e mandar a puliça bater nos jovens e morenos. Todos os seis partidos saqueadores defendem confiscar lar e conta bancária de cidadão inocente, e mandar homens armados cobrar o IR que Karl Marx projetou na Alemanha em 1848. Quase o mesmo ocorre no Brasil, só que no caso são 32 partidos salteadores e saqueadores e nenhum partido libertário. (Os libertários querem acabar com o voto coacto e a propaganda eleitoral subsidiada com dinheiro de imposto).

Um dentre essa turba dos 97% pegou cargos na eleição, e levanta-se uma enorme grita (sem panelaços)... Por que? Por que o partido que ganhou quer legalizar a energia elétrica. Essa é a única diferença. 

Por serem desonestos, os seis partidos salteadores prometem e fingem. Numa facção, juram que irão tirar as armas de fogo das mãos dos cidadãos (mas não dos meganhas fiscais).  Para tanto teriam que revogar a Segunda Emenda da Constituição americana. (Veja os 5 passos).  A outra facção finge que pretende voltar aos abortos ilícitos que matam uma mulher a cada 9 minutos nas repúblicas bananeiras. Mas para tanto teriam que revogar a 14ª Emenda pelos mesmos 5 passos já referidos acima. Puro blefe oferecer o impossível. Isso é engodo pra pegar voto de analfabetos, mas está escrito em propostas e plataformas de partidos com bem mais de 26 mil palavras cada.

Como na Alemanha em 1933, apenas duas questões foram importantes: 

  1. O partido fascista que ganhou odeia o liberalismo mas quer legalizar a produção doméstica de energia, inclusive carvão--e parar com a sangria de depender das importações de petróleo do estrangeiro. 
  2. Esse partido contratado pelos eleitores cristãos quer guerra santa sem luvas contras os jihadistas saracenos de Maomé (semitas); isso e deportar os estrangeiros.


Em 1933 também grassava a crise econômica, sobretudo na Alemanha onde: 

  1. O partido nacionalsocialista que ganhou odiava o liberalismo; quis legalizar o rearmamento nacional e dar calote na sangria das reparações pelos danos causados na Primeira Grande Guerra; isso e produzir carvão.
  2. Esse partido contratado pelos eleitores cristãos queria guerra santa sem trégua contras os judeus das bolsas de valores (semitas); isso e deportar os estrangeiros. 

Isso foi vitória? Aumentou a liberdade? Sanou a crise provocada pelo governo Bush? Não. É espada ou paredão, das duas, uma. 

Com o tempo, o crescente Partido Libertário irá substituir os místicos, coletivistas raciais e fanáticos socialistas. Eu vou morrer de rir. 

Saiba como um pequeno partido redigiu a proposta que salvou a economia americana em A Lei Seca e O Crash, em formato Kindle do Amazon

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

O discurso da posse

O novo presidente republicano fez um discurso de posse contendo o seguinte: 

The forgotten men and women of our country will be forgotten no longer. 
A revista Valor traduziu a expressão como: 
Os homens e mulheres esquecidos de nosso país vão deixar de ser esquecidos.
A tradução mais parece uma cura do mal de Alzheimer. O sentido verdadeiro de forgotten na formulação original do Professor Sumner é despercebido, ignorado, marginalizado.  O próprio Sumner lamentou não ter achado uma expressão menos ambígua. O Wall Street Journal, mais a par das sutilezas linguísticas em jogo, perguntou "Qual homem despercebido?" Boa pergunta. Temos o do Trump, 2016, aquele do Franklin Roosevelt, 1932, o original do William Graham Sumner de 1876 e ainda o da Ayn Rand, autora de A Revolta de Atlas, de 1957.




Na formulação do Sumner, o Homem Despercebido é aquele que é assaltado com impostos para pagar as contas alheias: 
O padrão e a fórmula da maioria dos esquemas filantrópicos ou humanitários é assim: A e B colaboram com suas idéias para determinar o que é que C será obrigado a fazer por D. O vício radical de todos esses esquemas - do ponto de vista sociológico - é que C não têm voz nem vez na questão, sendo que sua postura, seu caráter e seus interesses - bem como os efeitos que a artimanha fatalmente transmitirá à sociedade através dos interesses do C, passam completamente despercebidos. É este C que eu chamo de o Homem Despercebido.--Sumner
Na formulação do Roosevelt, esse forgotten man é o escravo que constrói a pirâmide--ou o miserável esmagado na sua base--enfim, o escravo na política do partido escravagista, mas quiçá merecedor de algumas migalhas a mais: 
Nesta conjuntura infeliz devemos elaborar planos que dependem dos despercebidos, das unidades desorganizadas porém indispensáveis do poder econômico, pois os planos como aqueles feitos em 1917, construídos do alicerce para cima e não do topo para baixo, que novamente depositou a sua fé no homem despercebido na base da pirâmide econômica.--FDR
O discurso de Roosevelt tentava apagar o sentido original do Homem Despercebido, substituído por ele o veterano forçosamente alistado e ora desamparado da primeira Grande Guerra e os demais milhões que perderam seus empregos na Guerra Contra o Demônico Rum. Começando em 1924, o governo republicano "tentava" esmagar o monopólio da glucose que financiou a Emenda Constitucional da lei seca. As destilarias e cervejarias faliram, mas o povo (e a malandragem organizada) comprava malte da Budweiserglucose de milho da Corn Products Refining e fermento Fleischmann para fazer bebida caseira. Este setor contava com uma receita de 5 bilhões de dólares anuais, um bilhão a mais do que a renda total do governo dos EUA. 



O governo republicano do Herbert Hoover em 1929 tentou fazer colar a lei seca com confiscos pelo Fisco--cobrando imposto de renda e impostos de circulação de mercadoria. As empresas fabricantes de açúcar de milho e de levedo foram indiciadas por formação de quadrilha. Seus depósitos e aplicações--e os dos seus clientes e colaboradores--sumiram dos bancos, o crédito encolheu e a economia entrou em colapso total. Por causa desse desmando, os republicanos perderam nas eleições de 1932, 1936, 1940, 1944 e 1948.

E resta ainda a versão da Ayn Rand, que volta à versão original de Sumner, onde C é o Atlas que sustenta a todos. Só que Atlas parou de se sacrificar no altar do altruísmo. Como a cariátide, cansou, largou o fardo, e passou a trilhar o seu próprio caminho. Este é o homem despercebido representado pelo partido libertario, e não o fanático nacionalsocialista do partido republicano. 

O capítulo da Revolta de Atlas que melhor descreve o partido republicano foi titulado: A Aristocracia do Pistolão