George Orwell sabia fazer declarações fáceis de se entender.
English writers who consider Communism and Fascism to be the same thing invariably hold that both are monstrous evils which must be fought to the death: on the other hand, any Englishman who believes Communism and Fascism to be opposites will feel that he ought to side with one or the other.
Os escritores ingleses que julgam que o comunismo e o fascismo são a mesma coisa sempre concluem que os dois são monstruosidades que devem ser combatidos até à morte. Por outro lado, o inglês que achar que o comunismo e o fascismo são opostos, se sentirá obrigado a se aliar a um ou o outro.No ensaio (James Burnham and the Managerial Revolution), Orwell criticava os americanos da época--25 anos antes da formação do partido libertário--por considerar as duas variantes do socialismo como iguais, e não levar nenhum dos dois a sério. Eis um exemplo de humor americano que ilustra bem a atitude:
O garoto não gosta da Carta de Direitos dos EUA
E é bem assim. Em 1892 os mineradores que lucravam com a cunhagem gratuita da prata pela Casa da Moeda gastaram uma fortuna apoiando o Partido do Povo para preservar esse subsídio. Os populistas, que também apoiavam o imposto de renda constante do Manifesto Comunista traduzido para inglês 42 anos antes, ganhou 9% do voto popular e um bom punhado de votos eleitorais.
Naquela época, a corrente saqueadora nos EUA puxava mais para o lado de Friedrich Engels, misturando obscurantismo místico com o altruísmo comunista. Aprovaram o imposto, mas ruiu a economia e o Supremo matou esse parasitismo como anticonstitucional. Os comunistas de Altrúria persistiram até transformar a Constituição em instrumento para coagir e assaltar o próximo. Os russos se inspiraram com isso, só que na versão deles dispensaram com as pieguices do misticismo organizado. Sorte nossa! Com isso a corrente saqueadora se dividiu em duas facções que para nós são idênticas e ruins, mas que pelo menos se esfaqueiam mutuamente. Ufa!
Agora que temos o nosso partido libertário, cada um dos nossos votos liberais vale de 6 a 6.000 votos desperdiçados nas duas alas da cleptocracia saqueadora. O candidato que tem o programa menos libertário perde para o outro saqueador, e nós nos livramos de muitas leis nocivas esta forma.
É o mesmo mecanismo com o qual fanáticos saqueadores descaracterizaram a nossa Constituição. Eles com 1,4 a 3% do voto em média mudaram as leis sem eleger um candidato sequer. Triste para nós é ver a situação do brasileiro: forçado (por uma lei australiana) a votar por 33 partidos nacionalsocialistas sem nenhuma oportunidade de se declarar votando contra essa agressão e a favor da liberdade.
Quem é naturalizado nos EUA ou Canadá pode votar libertário e melhorar a situação de todos os brasileiros. E quem tem green card pode doar uns trocados para esse partido eficiente. Esse simples ato melhora a situação de todos na América do Norte e do Sul, garanto.
Precisando de traduções para pesquisar outras possibilidades, pense n'eu.
Para entender a Grande Depressão dos EUA--basta ler.
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