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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Americanos indocumentados



No México quem anda com produtos de folha de planta no bolso não corre risco de ser baleado, espancado e assaltado pelos agentes da lei. Nos EUA tudo isso pode acontecer, e o sobrevivente ainda passar o resto da vida numa prisão. Enquanto a burocracia Americana luta para preservar o fanatismo proibicionista como fonte de propina e de empregos para meganhas analfabetos, o resto do mundo percebe que essa mania é sempre precursora de crises financeiras e econômicas que fazem desaparecer as economias, aumentam o desemprego e o risco de morte violenta. 

O americano que na adolescência curtia Purple Haze ou folhas num evento musical hoje tem guarida apenas no Estado de Colorado que liberou os cogumelos e cânhamo. Mas a aposentadoria que lá seria uma merreca, no México permite um padrão de vida nada desprezível. México descriminalizou a presencinha de uso individual. 

Se apenas os velhinhos que curtiram o evento em Woodstock assim optassem, daria uma transferência para a economia mexicana de 2,4 bilhões de dólares por ano. Só que na minha cidade na época, talvez 1% dos hippies fizeram essa romaria até Nova York. México fica a meros 799 quilômetros de Dallas. É possível que no país inteiro México atraia 10x aqueles 100 mil aposentados cansados do fascismo proibicionista, trazendo mais de 20 bilhões de dólares anuais. A aposentadoria fica menos onerosa e um México (Uruguai, Chile, Costa Rica, Brasil) mais liberal e menos fascista ganha divisas.

Para entender melhor o impacto da lei seca na curta Constituição dos EUA, procure no Amazon A Lei Seca e O Crash em formato Kindle (aplicativo gratuito que roda em celular). O livro explica como o colapso da economia resultou da repressão e dos confiscos do IR em apoio à Lei Seca constitucional.
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