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sexta-feira, 16 de março de 2018

Trump versus os Republicanos?


Os republicanos ganharam a eleição por dois motivos. Um foi a promessa suicida do partido democrático de interferir, estorvar, dificultar e até multar a geração de energia elétrica. A outra foi por que os eleitores odeiam todos os políticos republicanos. São caretas, supersticiosos e chatos

Eu, por exemplo, se visse um deputado republicano ou democrata atropelado por um bonde, seria impedido de ajudá-o pelo simples fato de estar incapacitado por gargalhadas. Ross Perot aproveitou disso para derrubar o Bush Pai (o da Guerra Santa). Mas esse Donald metido a Tio Patinhas não é político e sim especulador de imóveis. Foi contratado pelos políticos--uns suspeitam até por chantagem--para defender el programa político Republicano de mais de 50 páginas!

Naquelas 50 páginas prometem colocar cerca na fronteira, mandar peão embora, prender hippies e matar negros por causa de folhas verdes, interferir no comércio, bombardear muçulmanos, invadir países no outro lado do mundo e fazer deles colônias exportadoras de dormideira, prender médicos que atendem mulheres que não queriam se engravidar--enfim, muita besteira perigosa.

Tatsuya Ishida no Sinfest.net
Para debelar essa bobagem, nada melhor do que encarregar Os Trapalhões -- ou Mr Magoo Sessions -- para cobrar cumprimento dessas leis idiotas. Observe que Trump não escolheu nenhum palhaço para interferir com a energia elétrica. A energia confiável agrada a grande maioria dos eleitores. O Sessions só é famoso por causa do proibicionismo xiíta e a xenofobia coletivista nacionalsocialista que invadiram o partido Republicano na década de 1920.
Coletivismo místico perde popularidade nos EUA...

Mas essas correntes do século passado estão minguando, seus adeptos idosos estão morrendo e o Partido Libertário é o único partido americano que está crescendo--e aumentando a sua fatia do voto nos países semilivres.

Procura-se matemático para mínimos quadrados na curva Fisher-Pry
O partido Libertário defende um programa de poucas palavras que vc lê em português em 20 minutos. Vote libertário se você não quer ver seu filho deportado por causa de folhas verdes. Se você é portador de Green Card, doe algum dinheirinho para o candidato libertário da sua comarca. Nós somos contra o voto forçado, os impostos de renda, o poder que corrompe, e tudo que depende da agressão.

E precisando de tradução juramentada, procure pelo TradutorAmericano.com e Falascreve.com, como no romance do George Orwell.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Liberlândia aceita imigrantes

Lembra aquele filme "Terra de Ninguêm"? Naquela região entre os beligerantes daquelas guerras do tempo do Collor, Bush Pai e colapso do comunismo? Pois nasceu ali uma república libertária que aceita imigrantes!

Liberland.org





Já tem brasileiro morando lá. 

Quer mais notícias sobre a migração? Volte sempre. Sou tradutor com mais de 25 anos traduzindo documentos e atuando como intérprete nos tribunais federais americanos. 

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Alíquotas, logo, Guerra da Secessão

Sulista, do partido latifundiário escravagista
Na versão do economista brasileiro Fernando A. Novais, o primitivo sistema mercantilista explorava por coação as colônias americanas, africanas e indianas--para o acúmulo de capital nas metrópoles. Adam Smith e Karl Marx escreveram sobre este mesmo sistema pré-libertário de economia mista com perspectivas diferentes mas pontos em comum. Tanto aumentava a rispidez desta exploração que no limite ela se aproximava à escravidão--condição a qual os mais fracos eram reduzidos por uma espécie de terceirização mediante captura e venda pelos seus semelhantes. O Rei da metrópolis extorquia dos governadores e feitores, que por sua vez descontavam nos escravos.

Só a colônia inglesa Na América do Norte teve condições de se revoltar contra a metrópole europeia e ocupar o seu lugar no sistema mercantilista. Entre 1776 e 1861 a colônia sulista era explorada mediante sobretaxas alfandegárias pelos industrialistas banqueiros do Norte. Na visão nortista, o escravagismo tornava mais atrativa essa modalidade de controle, e as sobretaxas protecionistas cobradas pelos seus políticos apertavam cada vez mais os feitores sulistas (e seus escravos). Na primeira destas revoltas, um oficial inglês, Lord Dunmore decretou a Emancipação de tantos escravos quanto pegassem em armas para debelar a revolução Americana. Mesmo assim perdeu.

O governo de Jefferson em 1808 proibiu a importação de escravos africanos, mas pelo benefício econômico do Norte e por acomodação dos feitores sulistas, os escravos já existentes ficaram na escravidão. A coisa começou a desandar em 1832, quando os partidos nortistas aumentaram a cobrança sobre importações para atender seus industrialistas, que não queriam competir com a Europa. Os sulistas queriam esta concorrência para comprar implementos agrícolas mais baratos e facilitar a exportação do seu algodão para outros mercados.

Foi justamente essa a causa principal da revolução americana contra os ingleses em 1776. O estado da Carolina do Sul aprovou uma lei estadual proibindo cobrança de sobretaxas alfandegárias nos portos de entrada, anulando as leis da Receita Federal.

Andrew Jackson, presidente da república do partido democrata, duas vezes alertou o congresso sobre perigo de o Poder Executivo ser obrigado a defender com força militar os cobradores da alfândega contra a ação das leis estaduais contrárias que operariam para anular as leis federais. A alternativa, explicou o presidente, seria a secessão, que a constituição não previa. A Gazeta de Lisboa publicou uma síntese da situação com base na íntegra da segunda mensagem de Jackson.


As sobretaxas foram reduzidas, mas dali a quatro anos os ingleses, para atacar a China e impedir a sua proibição do ópio produzido na colônia indiana do rei da Inglaterra, liquidaram títulos e retiraram capital dos Estados Unidos, provocando uma grande depressão. Mas os sulistas dominavam o governo.

O Supremo decretou que o escravo evadido Dred Scott fosse deportado de volta à escravatura. Em seguida os conservadores sulistas reclamavam nos jornais da anulação (nullification) da lei federal para a caça e deportação de escravos da mesma forma como os republicanos e democratas de hoje aplicam semelhante preconceito coletivista contra os estrangeiros que fogem de ditaduras comunistas, nacionalsocialistas e saqueadoras de cunho inquisicionista e integralista. Como foi que se resuscitou o "ameaço de se affastar da União"?

No próximo capítulo veremos como essa situação cômoda mudou, e como por idênticos motivos os sulistas se rebelaram novamente contra as salgadas sobretaxas alfandegárias da economia mista do mercantilismo internalizado no sistema americano.

Enquanto aguardamos, saiba que para imigração você acha na juramentada.us e no tradutoramericano.com muitas soluções competitivas para a tradução dos seus documentos.