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sábado, 7 de julho de 2018

A migra republicana em gráfico

Na revista Reason saiu uma representação gráfica da burocracia da migra. 

O atual governo quer repetir a façanha do Herbert Hoover: primar pela emigração. 

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terça-feira, 10 de abril de 2018

A migra nos EUA

Cato Institute falando da imigração--en español
Em português não tem disso não, mas publicam boas estatísticas sobre a imigração e os imigrantes nos Estados Unidos. Boas que eu falo significa do ponto de vista libertário--pessoas que rejeitam a coação e a fraude--e não votam nos partidos da cleptocracia subsidiada no poder. 

O Cato Institute é uma organização meio à margem do movimento libertário. Não falam muito em partido, pois se for visto pela Receita como organização política, incide maior alíquota de imposto. Também não falam muito na Ayn Rand para não deixar apoplépticos os conservadores semimísticos que talvez queiram fugir do extremismo dos seus correligionários sem dar na vista. Lidam com idéias, direito, justiça e políticas governamentais, no caso em tela, o contexto das leis de imigração, em espanhol, que é bem fácil de ler. 

O artigo explica que o muro de Berlin dos Republicanos seria custeado deduzindo o custo do total transferido dos americanos e investidores para dar de propina aos caudilhos proibicionistas que dominam o México e outros países da América Latina. Isso é bem diferente do que a mídia americana dá a entender. Esse tuíte do Trump você já viu antes? 



No caso, o famigerado muro desincentiva o desvio de dinheiro do contribuinte para subsidiar a penetração de caudilhos criminosos no governo mexicano. Afinal, sem essa conivência, não entram tantos produtos de folhas para os oficiais corruptos do lado americano confiscarem para revenda no mercado negro. Eu jamais suspeitei desta interpretação do "custeio" desse muro que os republicanos estão querendo montar há muitos anos. (O partido Libertário defende a descriminalização total dos produtos de folhas e afins, como fizeram em Portugal 10 anos atrás.) 

Mas o fundamental é que esse presidente (cujo partido detesto) ofereceu um paredão de Berlin aos americanos a preço subtraído da verba já alocada à preservação do caudilhismo subsidiado no México. Qualquer coisa que reduza os subsídios a esses ordenadores entrincheirados de esquadrões de decapitação só pode melhorar a situação no México. Como ele irá tirar dali os 20 bilhões que os espertos estão orçando nesse Amerikaner mauer continua sendo um desses mistérios da fé cega. 


Propaganda do altruísmo da EsquerDireita, 1939

Enfim, esse canal liberal do Cato Institute é fácil de acessar e contém informação relevante sobre a imigração americana que você não encontra em outro lugar.

Necessitando de traduções oficiais de documentos pessoais, educacionais e financeiros. Meu blog em inglês é www.libertariantranslator.com 


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domingo, 1 de abril de 2018

Atirando no ônibus, 1930



Adaptado do Capítulo 99 de Proibicionismo e o Crash, por J Henry Phillips, referente a Janeiro de 1930. 


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A Du Pont começou a produzir rayon em 1921, ganhando retorno de 32% no investimento durante quatro anos corridos.  Agora entraram seis novos concorrentes nesse mercado da “seda de arte”, elevando o número de produtores para 20 (com 31 fábricas).  A concorrência adicional, para não falar nas guerrilhas entre o Ku Klux Klã e os “sindicalistas sulistas comunas” e o gargalo no fornecimento do álcool industrial necessário para a fabricação, trouxe problemas para todo o setor têxtil.  A empresa Rayon Silk de Chester, na Pensilvânia, fora indiciada em 1926, 1927 e 1929.  Um caminhão da Primo Silk Co. foi autuado transportando cerveja numa blitz policial.  Não obstante, as fibras descontínuas de rayon eram um importante insumo na fabricação de pano de algodão, e várias algodoeiras possuíam fábricas próprias de rayon, cuja produção elas mesmas consumiam.[i] 

Mudanças recentes nos regulamentos do Departamento do Tesouro restringiam todo acesso ao álcool industrial.  Em 1929 várias empresas já não conseguiam comprar álcool desnaturado sem antes provar que o produto lhes seria indispensável.  A situação piorou bastante quando muitas renovações de licenças foram cassadas em inícios de 1930.  Mesmo com a permissão, as empresas eram sujeitas a controles imprevisíveis.  A Gerber, por exemplo, conseguiu uma licença para 1930, mas os agentes da repressão ameaçaram confiscar sua água de cheiro lilás na eventualidade de vendas a uma empresa mercantil interditada.[ii]

Havia seríssimos problemas sindicalistasO Departamento do Trabalho interditou uma greve em Elizabethton, Tennessee, e um chefe de polícia foi baleado numa contenda com grevistas em Gastonia na Carolina do Norte. Desesseis sindicalistas foram julgados pelo homicídio em Charlotte, mas anularam o julgamento por causa do enlouquecimento de um jurado.  Integrantes do Ku Klux Klã logo começaram a raptar e chibatar os sindicalistas, e um dos seus franco-atiradores, disparando nos veículos levando passageiros aos comícios, matou uma jovem.  Em 1º de outubro o presidente em exercício das fábricas de rayon da americanos Bemberg and Glanzstoff aparentemente se suicidou.  Três grevistas foram mortos e outros 20 feridos por policiais em Marion, Carolina do Norte, enquanto turbas invadiam as sedes dos sindicatos em Gastonia, Bessemer City e Charlotte, chibatando os ativistas. [iii] 

Esses fatos impressionaram os europeus, que investiram o capital para a maioria das fábricas de rayon na região Sul.  Pelos padrões americanos, a região era pobre, mas os salários ali eram comparáveis aos praticados na Europa.  Aliás, confrontos trabalhistas pipocavam na Inglaterra e alhures, e a concorrência em todo o setor têxtil andava acirrada e impiedosa.  Mesmo durante a prosperidade do Coolidge os tempos eram difíceis. Mas agora, pioradas pela guerra suntuária, a queda dos lucros significava arrocho salarial ou mesmo a bancarrota.[iv] 

As agências da Rutherford County Bank and Trust em Spindale e Union Mills na Carolina do Norte permaneceram fechadas em 4 de fevereiro, e corridas bancárias fecharam as agências da Farmer's Bank and Trust company em Forest City e Caroleen.  Ma mesma hora em Murfreesboro, Tennessee, a planta da Frank Silk Mills – com $250.000 em dêbentures em circulação – foi misteriosamente abandonada; seus diretores simplesmente desapareceram.  Metade do capital da empresa estava nas mãos da Caldwell and Company, uma casa de corretagem bancária, que adquirira a empresa como a Woolen Mills Company de Murfreesboro.  A Caldwell and Company tinha laços com a Central Bank and Trust Company de Asheville, a menos de 65 km da região acometida.[v] 

O Comissário da Proibição Doran em 6 de fevereiro de 1930 submeteu um relatório no congresso explicando que das 9000 amostras de bebida ilícita testadas, meros 1% originaram do álcool industrial, e que esse problema de desvio fora resolvido fechando sete plantas de álcool, seis armazéns alfandegados e sete plantas de desnaturação no distrito burocrático de Chicago nos últimos dois anos.  Doran citou duas empresas, a Chicago Grain Products e Craigin Products, como culpadas pelos desvios.  Nesse meio-tempo, segundo Doran, 81% de todo o uísque vendido fora destilado ilegalmente do açúcar de milho.[vi] 
o capital foge dos confiscos proibicionistas--e do IR do manifesto comunista
Como hoje, a proibição organizava o "crime" sendo os mandantes os políticos, juízes e policiais

Foi esse o panorama nos EUA na ditadura da lei seca dos evangélicos proibicionistas. Bush Filho deu trela a essa mesma corrente em 2004, e até 2007 seus confiscos fanáticos novamente destruíram a economia daquele país--antes de serem exportados para os demais países para que os sandinistas empreendedores terroristas não consigam financiamento. Hoje temos o partido Libertário cuja fatia da votação está crescendo. Doar uns trocados à abolição de leis nocivas é a melhor maneira de despoluir o mundo.  

Necessitando de traduções jurídicas ou financeiras, mesmo de cunho orwelliano, entre em contato no Speakwrite ou Tradutoramericano.com.
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[i]  (United States v. E.I. Du Pont de Nemours & Co. 6/11/1956) (Mabee v. United States 07/08/32) (Avram 1929  58)
[ii]  (Selkow v. Campbell 12/15/30) (01/13/31 Quitt v. Stone 01/13/31) (Goldman v. Campbell 12/15/30) (National Grain Yeast Corp. v. Mitchell 07/07/1931) (Joy Chemical Co. v. Moss 01/05/1931)
[iii]  (NY World Almanac 1930  112, 121-3; 1929  100, 103) (McCormick & Co. v. Brown, 52 F.2d 934 4th Cir. 10/12/1931)  (CT 9/11/29  1; 9/19/29  1)
[iv]  (Avram 1929  134)
[v]  (CT 2/5/30  10; 2/12/30  1) (McFerrin 1939  41, 77-78)
[vi]  (Hoffman 1993,  141-142) (CT 2/7/30  4; 2/8/30  4)

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