sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

8 O Proibicionismo e o Crash da Bolsa

O IR do manifesto comunista completava 15 anos...

Capítulo 8, 1928

Aplicação do Imposto de Renda


A cobrança coercitiva do imposto de renda agora ameaçava emborcar o próprio way-of-life dos americanos.  A idéia do imposto desembarcou na América após sua publicação da versão inglesa do Manifesto Comunista em 1850.  Os pequenos partidos da corrente saqueadora clamaram pela imposição de tal lei na esteira da crise de 1872 (provocada pela censura e confiscos no monopólio postal).   O imposto de renda passou de anteprojeto para lei em 1893-1894, mas a depressão que resultou foi tão devastadora que o Supremo Tribunal, ansioso, revogou a lei.  William Jennings Bryan, atleta do imposto de renda, queria algo que substituísse a receita alcoólica para que o proibicionismo virasse lei.  

A 16ª Emenda constitucional foi operação de hedge – uma fonte de verba de resgate para os bancos especulando em empréstimos aos beligerantes da Primeira Guerra Mundial.  Já em 1920 os americanos cansaram da guerra e suas sequelas.  A cobrança da lei seca trouxe uma depressão econômica nacional, mas houve melhoria quando o Supremo Tribunal determinou que os dividendos dos acionistas eram isentos do imposto de renda.  Nunca se viu melhor plano de aposentadoria.  Os destiladores podiam investir ganhos ilícitos em ações e receber os dividendos sem pagar imposto.  E tinha mais. A Quinta Emenda os protegia da necessidade de revelar a renda ilícita nas declarações de imposto.  Mas protegia mesmo?  

Não. A bancada evilvangelista usou os confiscos da receita como chicote para coagir os pagãos, logo, a economia desabou como um Muro de Berlim a partir da posse do Herbert Hoover em março de 1929.  

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Você quer fazer uma apresentação em inglês, sem sotaque? Intérprete pode facilitar essa empreitada com muita imaginação. 


sábado, 10 de fevereiro de 2018

O Muro Amerikaner

Cortesia: Public Brainwashing System
O termo técnico exato para a "cerca" originalmente descrita no programa do partido republicano, na sua atual evolução é Grenzbefestigungssystem, ou sistema de fortificação de fronteira. Os alemães e austríacos reconhecem esse sintoma do socialismo, identificando-o como "die Amerikaner Mexicaner mauer." Salta aos olhos a semelhança com die Berliner mauer.

Segundo o dogma nacionalsocialista do Partido Republicano, existem duas alternativas tristes porém nitidamente distintas. Ou "nos" temos uma parede com arame farpado patrulhada por franco-atiradores Todes-schutzen e pastores alemães proibicionistas, ou acabamos com as mesmas "fronteiras abertas" que existem em volta dos miseráveis e maltrapilhos pagãos que habitam a Suíça, a Suécia e Costa Rica. Esse fascínio republicano com a China e as tradições medievais evidentemente dá prioridade a essas bobagens.


Esse exemplo dos anos 30 é uma seção da linha Maginot. Depois de os Franceses se entregarem de bandeira branca à Alemanha, a estes ela serviu bem em volta das fábricas que transformavam o ópio vietnamita em heroina em Marselha. O slogan mudou de Liberté, Egalité, Fraternité para a versão mais cristã do conservadorismo nacionalsocialista, "Travail, Famille, Patrie." 

Se a versão gringa for igualmente eficaz, e os mexicanos caírem na real para elegerem, um governo libertário, servirá para proteger o México contra nova invasão pela atual hoste nazifascista que domina os dois partidos da cleptocracia americana. 



Necessitando de documentos traduzidos para emigrar para um país que ao menos permite Partido Libertário e não coage o eleitor às urnas, procure um tradutor americano

Na década de 20 fazia-se contrabando de bebida nessa fronteira. Descubra como A Lei Seca provocou O Crash e a crise econômica. Formato Kindle do Amazon. Até com celular você dá um jeito...

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Border Patrol--lei seca americana!


Meganhas republicanos e democratas da patrulha fronteiriça americana querem que os indocumentados morram de sede no deserto. Cá estão a destruir a água deixada para que não pereçam os coitados que fogem da ditaduras criadas e organizadas pela exportação das leis proibicionistas. 

Essas leis, que cobram dos meganhas o assassínio de inocentes por causa de produtos das folhas de plantas, derrubam a integridade e a economia de todo e qualquer país cujos políticos permitem a sua implementação--como em 1929 a 1933 lá. Veja...



O artigo original aparece na revista Reason, no site reason.com
Comecei a assinar nos anos 80 e garanto que é a única revisa das Américas que defende os direitos individuais da pessoa humana. 

Para escapar das repúblicas bananeiras controladas por governos-fantoche do partido do Nixon, dos Bush, e do Herbert Hoover, nada como documentos traduzidos por intérprete judicial e tradutor credenciado pela Associação Americana de Tradutores, ou tradutora juramentada.us

Saiba como as leis cruéis de 100 anos atrás derrubaram a economia dos EUA. A Lei Seca e O Crash explica em formato Kindle do Amazon. Até com celular você dá um jeito.


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Resposta libertária ao Trump

O presidente do Partido Libertário, Nicholas Sarwark,  responde ao discurso do Trump sobre o Estado da União...

Olha só... grrrr!

O vídeo está no Youtube mas não dá para adicionar aqui. Experimente se dá para ver no site do partido Libertário. 

Necessitando de tradução de papéis para emigrar de algum regime anti-democrático onde não existe Partido Libertário, procure um Tradutor Americano.

Tenho livro no mercado. A Lei Seca e O Crash explica como as leis de cem anos atrás quebraram a economia dos EUA. Em formato Kindle do Amazon. Até com celular você dá um jeito...


segunda-feira, 22 de janeiro de 2018



Capítulo 12
A Liga das Nações
            No âmbito internacional, na Divisão dos Assuntos do Extremo Oriente do Departamento de Estado lia-se com aprovação a Convenção Internacional do Ópio de 1925, e ouvia-se com atenção as explicações do Esquema da Oferta Estipulada.  A idéia era de se valer das negociações no mercado de futuros para legitimar as aquisições de entorpecentes.  O efeito disto seria de coibir – e muito – a produção para o mercado negro. [1]  

A União Global contra os Narcóticos reuniu em noite de gala em inícios de março, obtendo apoio verbal do governador Al Smith, prefeito Jimmy Walker e ditador italiano Benito Mussolini – e ninguém fez nada.[2]  O Deputado Federal Stephen G. Porter fora desde 1924 figura importante nas negociações antidroga dos americanos com a Liga das Nações.  Só que Porter era místico, pedante, e alienava o pessoal da liga.  Aliás, foi por moção do Porter que a delegação americana se arrancou da conferência de Genebra em 1925 em gesto petulante.  

Ocorreu que os participantes da Índia, Turquia e Pérsia entenderam perfeitamente que toda intervenção súbita na produção do ópio acarretaria uma crise econômica aguda, trazendo instabilidade política aos seus países.  Porter não entendia nada disso e se arrancou da reunião, furioso com a evidente falta de sinceridade dos representantes estrangeiros.  Mesmo antes da Grande Guerra o poderoso setor químico alemão combatia as leis antidroga, e para isso tinha motivos de sobra.[3] 


Traduzo sim, documentos de imigração para os EUA, Canadá e Grã-Bretanha



[1]  (Taylor 1969  211, 228) (Eisenlohr 1934  129)
[2]  (NYT 8/3/28  8)
[3]  (Taylor 1969  178-9, 184; 193, 201, 107-8, 213) (Eisenlohr 1934  227, 231, 256-7)

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

9 Proibicionismo e o Crash da Bolsa


Capítulo 9
Manly Sullivan
            Destilador e revendedor de automóveis na Carolina, Manley Sullivan foi condenado por evasão do imposto de renda, mas interpôs recurso na quarta vara judicial em 1926.   Sullivan argumentou: já que vender bebida é ilegal, declarar renda dessa fonte nos formulários do fisco configuraria a auto-incriminação que a Quinta Emenda proibe.  Sullivan ganhou sua causa no tribunal superior em 19 de outubro de 1926, mas a procuradora federal Mabel Willebrandt recorreu contra a sentença da vara judicial, e o Supremo Tribunal agendou audiência do recurso dia 7 de março de 1927.  
            O julgamento terminou em 16 de maio de 1927, reformando a sentença do tribunal de segunda instância e anulando a Quinta Emenda da Carta de Direitos dos EUA.[1]  Desta vez a queda na bolsa foi bem menor.   Para começar, a taxa preferencial havia sido baixada com cuidado desde setembro de 1926, disfarçando um tanto o impacto na bolsa.[2]  Na esteira da decisão Sullivan veio o caso Marron, no qual a Suprema Corte aprovou a utilização, como prova, dos registros e livros contábeis ilegalmente confiscados do dono de uma boate speakeasy em San Francisco.  Marron também foi arguído pela Mabel Willebrandt, cuja vitória eliminou o que restava da proteção dos direitos pela Quarta Emenda após a lei de espionagem que sobrou da guerra.[3]  Os agentes da receita podiam agarrar registros contábeis e extorquir confissões como quisessem, acabando com a musiquinha da época:

Minha irmã vende pó pros que cheiram
Meu pai faz gin artesanal, ...
Mamãe vende amor com carinho, 
Oh céus! O dinheiro que dá. 






[1]  (U.S. v. Sullivan 16/5/27 274 U.S. 259)
[2]  (Lawrence 1929  286-289)
[3]  (Willebrandt 1929  241) (Marron v. United States 11/21/27 275 U.S. 192)

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Superstição mística v. epistemologia

Apareceu no livro Origem do Dan Brown um parágrafo que entala gargantas acostumadas a engolir balelas. 

Veja a tradução no livro:
"'─ A palavra "ateu" nem deveria existir ─ continuou Kirch ─ Ninguém precisa se identificar como "não astrólogo" ou "não alquimista". Não temos palavras para pessoas que duvidam que Elvis ainda esteja vivo, nem para pessoas que duvidam que os extraterrestres atravessem a galáxia só para molestar o gado. O ateísmo não é nada mais do que os sons que as pessoas razoáveis fazem na presença de crenças religiosas não justificadas.

Compare com o original:

“The term ‘atheist,’” Kirsch continued, “should not even exist. No one ever needs to identify himself as a ‘nonastrologer’ or as ‘nonalchemist.’ We do not have words for people who doubt that Elvis is still alive, or for people who doubt that aliens traverse the galaxy only to molest cattle. Atheism is nothing more than the noises reasonable people make in the presence of unjustified religious beliefs.”


A palavra ateu é exemplo de que os holandeses chamam de geuzennaam--um apelido-xingamento aplicado de puro deboche para denegrir a pessoa. No caso, é usado para pixar quem respeita a lógica. Todos sabem que a lógica analisa as articulações entre locuções declarativas de forma a tirar conclusões sobre a veracidade de uma comparada a outra. As declarações-padrão, coisas conhecidas como verdadeiras, servem como premissas padrão-ouro. Delas se tira conclusões verdadeiras se aplicar corretamente a regras de inferência.


O exemplo mais famoso dentre essas premissas é: todos os homens são mortais. É verdadeiro--não por existir prova pela aplicação de regra dedutiva--mas pelo processo de indução.
A indução é a fonte das verdades que servem como as premissas básicas que subjazem toda a utilidade da lógica dedutiva. Jim morre, Janis morre, Jimi morre... ergo, todos os homens são mortais por generalização, uma vez que não há exceções. Esta é a conclusão falsa, anti-cristã e anti-muçulmana tirada pelos ateus.

Falsa? anti-cristã? como assim? Para desmentir uma conclusão generalizada basta mostrar uma exceção. Os crentes apontam duas, e prometem adicionais bilhões de exceções à regra. A primeira é que Jesus ressuscitou o cadáver podre de Lázaro, e a segunda, que o mesmo Jesus orquestrou a sua própria ressurreição após ser flagelado, torturado e varado pela lança de soldado romano. Oferecem essas duas exeções, logo, a premissa é falsa e nem todos os homens são mortais.


Assim acreditam os cristãos, muçulmanos, hindus, bebedores de cianeto na Guyana e terroristas budistas que liberam gás venenoso nos metrôs do Japão. Todos que degolam, torturam, bombardeiam, raptam, prendem, torturam e matam em nome da fé ou dos "bons" costumes pensam assim. Esta é a ética do misticismo.

Não há nos registros cartoriais de Pilato nenhuma menção desses eventos. Existem ali registros de casamentos, divórcios e causas em juízo da época, mas nada sobre Lazaro ou Jesus. A primeira menção dessas lendas data de um século e meio após a suposta vida do ente milagreiro cuja vontade fazia desaparecer as leis da matemática, química, biologia e física. Não há fato que sobreviva o apelo a tais ilusões. Mesmo assim, o livre pensador que ousa afirmar que todos os homens são mortais é, segundo as crenças, crendices, presunções, preceitos, ilusões, superstições, preconceitos, cismas e auto-decepções do misticismo organizado, um "ateu".


Esta é a conclusão anti-lógica tirada pelos místicos. São essas as entidades que querem que a mão armada do Estado Político exija por autoridade da lei a coação do próximo mediante a iniciação da agressão lastreada na força letal. Se responder que o Mandamento determina que "Não matarás", retrucam com o mesmo tipo de súplica especial. Juram que pelo "fato" de a sua motivação ser altruísta ou mística, os fatos não se aplicam (como a lógica não se aplica) e podem assaltar, aprisionar as pessoas--até torturar ou matá-las por alguma presunção de desobediência. Imaginam um santo a queimar folhas no deserto, mas mandam a puliça te bater por causa de folhas de plantas. E ainda se acham diferentes dos maometanos.


Isso eles chamam de "amor", "liberdade", "direito". Na ética objetivista é errado agredir a pessoa que respeita os direitos do próximo.


Se você acha que os conceitos podem ter definições objetivas e precisar de traduções, procure pelo www.tradutoramericano.com

Meu outro blogue é www.oiltranslator.com

Para entender a Grande Depressão dos EUA--basta ler. 

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