domingo, 12 de julho de 2020

Abaixo o atual Tsar!

Fingiam se tratar de rixas religiosas sem nunca mencionar o ópio produzido nos Bálcãs e Turquia e refinado na Alemanha, França, Suíça e Austro-Hungria. A Rússia (com fronteira na China) entrou nessa guerra aliada à Sérvia, cujo ópio contém 14% de morfina

O Tsar da Rússia,  Autocrata, Ortodoxo, Imperialista--casado com a Tsarina supersticiosa e manipulável--ficou absolutamente surpreso quando as ruas encheram de revolucionários e comunistas. Ninguém na sua corte esperava, nem mesmo após o motim do encouraçado Potemkin, que esses farroupilhas conseguissem aliciar os soldados para o seu lado em 1917. Aliás, nas crises financeiras de 1920-23 e 1929-33, adesão ao PC americano primeiro dobrou, e na depressão deixada pelos republicanos o governo do FDR ficou submerso num aumento comunista de 700%! Os republicanos se fazem de surpresos e perplexos sobre as causas. 

Partido comunista nas crises econômicas das décadas 1920 e 1930

E sim, havia droga nisso. Toda a região desde o sul da França, passando pela Áustria-Hungria, Países-baixos, Suíça e Alemanha refinava ópio proveniente dos Países Baixos, Belgica, França, Alemanha, Suíça, Montenegro, Bosnia, Servia, Bulgária, Turquia, Ucrânia, Laos, Cambodia, Cochin-China, Afeganistão, Índia, e Burma. Até no interior da China e Manchúria produzia-se ópio. Era refinado em morfina e heroína para abastecer o setor médico da Europa, sendo o superávit exportado para países mais primitivos.(link)  

O maior sumidouro dessa droga, o império chinês da dinastia Quing, tentou proibir esse dumping em 1905. Finalmente os revolucionários deram um jeito de proibir a entrada da droga, das seringas e das agulhas no meio da revolução de 1911.(link) Imediatamente começaram as guerras nos balcãs, com choques entre italianos, turcos, armênios, sérvios, búlgaros, montenegrins, gregos--enfim, briga generalizada entre os produtores e refinadores num mercado a contrair.(link

Não se fala nisso, e na época nem se falava na crise econômica de 1903. Tanto era assim que a coisa levou apelido de Pânico Silencioso. Após a tentativa dos caratecas de expulsar da China os traficantes estrangeiros em 1901, surgiu ali um boicote generalizado das exportações americanas que provocou a crise do "Silent Panic". Xaropes para acalmar bebês, como o da Mrs Winslow, continham morfina não mencionada no rótulo. 

Várias revistas como a Colliers, The Ladies' Home Journal e afins veicularam artigos chocantes e exagerados sobre o envenenamento do lar americano. Aprovou-se uma lei da pureza dos alimentos e drogas em 1906 que só tomaria efeito em 1907. Tão logo vigorou essa lei, foi aproveitada por fanáticos proibicionistas e fabricantes dispostos a bloquear as importações concorrentes. A economia ruiu no espalhafatoso Pânico de 1907.  

Nessa mesma época o governo Americano trabalhava num projeto para proibir a exportação de entorpecentes de dormideira--e até de folhas de plantas relativamente inofensivas--na forma de uma Convenção da Haia. As adesões foram acumulando até que em 1914 havia quase o número necessário para fiscalizar a produção e exportação europeia. Foi nessa exata conjuntura que o assassinato corriqueiro e normal de um figurão penachudo por jovem assassino anarco-comunista ou nacionalista foi aproveitado para mergulhar em guerra essa mania de coletar assinaturas na Convenção Anti-Ópio da Haia. 

Nessa guerra o minerador Herbert Hoover fez o papel de Tzar dos Alimentos, tocando uma autocracia que importava e distribuía víveres aos povos da Bélgica, França, Inglaterra e outros países afetados pela Grande Guerra resultante da sua própria concorrência no mercado da exportação da heroína. Foi Hoover que nomeou Harry Anslinger como primeiro Tsar das drogas, e o atual (vc sabe o nome dele? link) manda militares gringos reforçarem na América do Sul o repressionismo fanático que destrói economias. Duvida? 


Assista o vídeo que promete invadir o hemisfério (link)

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quinta-feira, 9 de julho de 2020

Carta de direitos no Brasil

"Uma milícia bem apetrechada..."
James, repare NESSA gracinha!!
Versão americana, 1787: Sendo necessária à segurança de um Estado livre a existência de uma milícia bem apetrechada, o direito do povo de possuir e usar armas não poderá ser impedido.

Versão brasileira, 2020Por isso eu quero, ministro da Justiça e ministro da Defesa, que o povo se arme. É a garantia de que não vai ter um filho da puta, aparecer para impor uma ditadura aqui. Não dá para segurar mais. Quero todo mundo armado, porque povo armado jamais será escravizado. Quero escancarar essa questão do armamento.
(Qualquer libertário americano que lê isso fica invejoso.)


Antes de 1982 a URSS já tinha prepostos nos EUA empurrando tratados de "desarmamento". Mas esses planos tropeçaram na Segunda Emenda juntamente com a outra limitação--a autoridade de o governo firmar tratados--que é subordinada à própria Constituição, não podendo de forma alguma tratado ter conflito com a constituição. Desde então todos os intelectuais da corrente socialista internacional procuram revogar por inteiro essa Segunda Emenda americana mediante lavagem cerebral e pressão de manadas sociais. 

Repare que essas crianças que levam armas para a escola para atirar nos coleguinhas e professores são sempre matriculados em escolas do governo--nunca particulares. Repare que sempre que um policial mata uma pessoa desarmada, não se fala em desarmar os policiais ou revogar as leis cruéis e agressivas que eles são obrigados a cobrar. Inventam qualquer outro assunto menos esses.

Hoje a falácia circulada pelos intelectuais do parasitismo burocrático e das leis Kristallnacht é de que a Carta de Direitos teria sido para que milicianos pudessem caçar escravos fugidos.(link Para derrubar o fake news, vejamos exemplos das cartas de direitos estaduais que existiam antes da ratificação da Constituição.(link)

MARYLAND (11 de novembro de 1776)

XXV. Que uma milícia bem regulamentada é a defesa adequada e natural de um governo livre.

VERMONT (8 de julho de 1777)

XV. Que o povo tem o direito de portar armas para a defesa de si e do Estado ...

MASSACHUSETTS (25 de outubro de 1780)

XVII. O povo tem o direito de manter e portar armas para a defesa comum.

DEBATES DA CONVENÇÃO DE MASSACHUSETTS (6 de fevereiro de 1788)

E que a referida Constituição nunca seja interpretada para autorizar o Congresso a infringir a justa liberdade da imprensa ou os direitos de consciência; ou impedir que o povo dos Estados Unidos, cidadãos pacíficos, mantenham suas próprias armas.

CONVENÇÃO DE RATIFICAÇÃO DE NEW HAMPSHIRE (21 de junho de 1788)


O Congresso nunca deve desarmar nenhum cidadão, exceto os ex- ou atuais  participantes em rebelião.
***
Mesmo quem não é partidário da cleptocracia dos republicanos ou do Bolsonaro enxerga facilmente que os constituintes americanos e seus Estados defendiam que a pessoa individual pudesse comprar, ter e portar armas. Quem já morou nos dois tipos de país conhece a diferença. É verdade que na rebelião, o inglês lorde Dunmore em novembro de 1775 ofereceu liberar os escravos coloniais que ajudassem a reprimir os revoltosos. E houve sim, revoltas de escravos no Haiti e outros lugares antes de Lincoln copiar e reciclar a proposta de Dunmore como isca para os entreguistas durante a Guerra de Secessão. 

Mas a revolta contra as sobretaxas protecionistas acabou de vez com o escravagismo e a 13ª e 14ª emendas deixam claro que todo cidadão possui como direito individual a posse e porte de armas. Já as nucleares projetadas contra armas nucleares inimigas ficariam sob posse e guarda das forças armadas estaduais e federais, segundo a constituição. 



É como dizia o autor e engenheiro Robert Heinlein: 


"Uma sociedade armada é uma sociedade educada. A possibilidade de ter que pagar com a vida pelos seus atos cria bons modos."


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sábado, 4 de julho de 2020

O Submarino Potemkin

Hoje os submarino lisérgicos sofrem nova agressão repressionista

A necessidade de se formar um partido libertário já se fazia sentir na carne em 1968.(linkUm Estranho Numa Terra Estranha--em formato romance e não citação do Drácula--figurava nas cabeceiras ao lado de A Revolta de Atlas (só traduzida em 1987). Em todas as reuniões informais da juventude as ideias dos autores Heinlein e Rand eram debatidas com mais calor do que clareza. Nunca se falava no Von Mises--esclerótico defensor do fascismo--nem Rothbard, que tampouco soube explicar o Crash ou a Depressão econômica. As pessoas frequentavam o Instituto Nathaniel Branden para saber do liberalismo laissez-faire (que hoje resiste o repressionismo) e da formulação de princípios éticos arraigados nos fatos da realidade.(link


Em Chicago em 1968 o partido Democrata era infiltrado por anarquistas comunistas travestidos de hippies a digladiar com os policiais da cidade do Al Capone. E na Califórnia a revista Reason circulava em formato cordel de folhas mimeografadas (link) enquanto o Instituto Esalen servia de invernada intelectual dos bichos-grilo.(link) No sul do país os caretas do Tsarismo Ortodoxo, Escravagista e Imperialista procuravam restabelecer a separação das raças e ainda acendiam fogueiras de festinhas do ku-klux-klã para atear fogo nos discos dos Beatles


Os soldados que voltavam descreviam o Vietnã como uma fumaceira de baseados e cigarros "Park Lane", numa chacina civil entre budistas e católicos. Segundo eles, a "guerra" tinha mais a ver com o ópio cultivado na região do que com as diferenças ideológicas entre os políticos comunas e mercantilistas. A coisa acabou quando a resistência ao Nixon resultou no "fragging"--eliminação dos martinetes mais nocivos da cleptocracia saqueadora com granadas de fragmentação. Faziam até vaquinhas que eram ganhas pelo soldado que espatifasse um oficial chato.(link)  

Hoje em dia o comunismo em decadência dispersa armas biológicas, e muitos marinheiros americanos se acham ilhados em navios que não voltam aos portos para evitar a contaminação pelo comunavírus. Como no Vietnã, os efetivos repararam que os filmes ficam mais emocionantes com acompanhamento lisérgico. E a marinha americana, em meio aos incendiários levantes comunistas que se aproveitam dos choques entre as raças provocadas pelo uso dos policiais no repressionismo proibicionista, agora pressiona os marinheiros em nova tentativa de restabelecer o abstencionismo fanático do Século 19. (link)

Gilbert Shelton estudou em Austin, Texas

Para isso os burocratas autorizaram vaquinhas para recompensar o caguete que dedurar o companheiro. Mas já vimos que essas vaquinhas há muito tempo se tornaram uma faca de dois gumes. Devemos antes disso declarar a nossa independência dos socialismos comuno-fascistas da velha Europa dando votos ao partido Libertário na próxima eleição. 

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sábado, 27 de junho de 2020

O Verdadeiro Partido Libertário, 1973

Leia no original (link)

Anarquistas comunistas infiltrados no Brasil fomentam o entreguismo do desespero para impedir a formação de um partido libertário que compita com os atuais 16 partidos comunistas e 16 partidos fascistas.(link) Isso eles fazem mentindo sobre o que é o partido Libertário e tentando incinerar a influência da Ayn Rand na formação do mesmo. 

Segue abaixo a tradução de um artigo publicado no jornal após o nosso primeiro pleito em eleição. O jornal é de Eugene, Oregon, a 400 km da vila de Eatonville ao sul de Seattle, onde em julho de 1970 se realizou o primeiro comício do Buffalo Party, um partido protolibertário rock 'n roll organizado pela juventude nada anarquista.(link

Libertários procuram sair da obscuridade - LOS ANGELES (AP) - poucas pessoas lembram que o partido Libertário obteve um voto eleitoral* nas eleições presidenciais de 1972, ficando em terceiro lugar na votação do colégio eleitoral, depois dos republicanos e democratas. Mas os Libertários se lembram disso. E por causa das mudanças na política nacional, os libertários esperam emergir da obscuridade.

O partido está organizado em 34 estados e conta com 30.000 a 50.000 eleitores. Seu candidato presidencial em 1972, o professor de filosofia John Hospers, fez discursos por todo o país desde aquela eleição.

"Estamos crescendo o tempo todo", diz Hospers. "Estaremos nas cédulas nas eleições do congresso em vários estados no ano que vem. Temos sócios em todos os estados menos um, e organizações estaduais em 34 estados."

OS LIBERTÁRIOS afirmam que Watergate surgiu devido a uma preocupação doentia com a política. Os libertários se consideram um partido essencialmente anti-político.

"Achamos que Watergate nunca teria acontecido se o governo não tivesse poderes tão exagerados", diz Hospers, que aos 54 anos de idade é presidente do departamento de filosofia da Universidade do Sul da Califórnia.
O partido tem maior expressão nos estados da Califórnia, Washington, Colorado, Texas e Illinois.

Edward E. Clark, presidente do partido na Califórnia, diz que está "extremamente otimista" com as possibilidades de crescimento, sobretudo por causa de três eventos:
  • A pauta presidencial de Hospers e Toni Nathan, de Eugene, Oregon, obteve mais de 1000 votos preenchidos à mão na Califórnia, mais do que qualquer outro partido.
  • O partido obteve um voto eleitoral para Hospers-Nathan, dado por Roger McBride, da Virgínia, o primeiro voto eleitoral já lançado para uma mulher.
  • O escândalo de Watergate. "É uma coisa significativa e muito favorável para nós", diz Clark, advogado da Atlantic Richfield Company.

"Watergate desencantou as pessoas com o Presidente Nixon, com os republicanos e com a política atual em geral. Achamos que isso nos favorece, pois libera as pessoas das suas lealdades tradicionais".

A primeira reunião do partido foi realizada em uma casa em Westminster, Colorado, há dois anos. O partido continua sediado no Colorado e a presidente nacional é Susan Nolan, de Denver. Hospers espera que os delegados na próxima convenção nacional em Houston, no Texas, em junho, mudem a sede do partido do Colorado para outro estado mais populoso.

O mais importante princípio libertário é o individualismo. Os libertários querem que as pessoas sejam livres para fazer e acreditar no que escolherem, desde que não restrinjam os direitos dos outros a fazerem o mesmo. A sua filosofia "objetivista" é baseada em grande parte nas obras da autora Ayn Rand ("A Nascente").**

O PARTIDO FAVORECE a escolha individual em questões como o aborto e é contra a repressão dos chamados "crimes sem vítimas", tais como fumar maconha, jogos de azar e relações sexuais consensuais entre adultos. O partido é contra a relocalização obrigatória dos alunos com ônibus escolares para combate à discriminação, mas a favor dos direitos civis em igualdade. É contra o alistamento forçado, mas a favor do orçamento militar. Seus partidários acreditam que a indústria e empresas privadas poderiam fornecer melhor a maioria dos serviços atualmente encampados pelo governo.

"Queremos reduzir as áreas em que os políticos controlam a vida das pessoas", diz Clark.

Segundo Hospers, duas de cada três pessoas que ingressam no partido são ex-republicanos. A maioria, diz ele, tem uma tendência conservadora. O objetivo do partido é se tornar o terceiro maior partido político do país até 1980, ultrapassando os partidos "Americano" e "Popular".
Se algum dia se tornar um grande poder político, o partido libertário se dedicará à idéia de se tornar o mais desnecessário possível, dizem seus líderes.

** Nos EUA os eleitores presidenciais são os Estados, cada qual com determinado número de votos eleitorais dos quais os cargos são conquistados pela chapa que ganhar ao menos 270 desses votos no colégio eleitoral 
*** Ayn Rand escreveu A Revolta de Atlas (Atlas Shrugged, traduzido como Quem É John Galt em 1987)
Fonte: Eugene Register-Guard 30DEZ1973  pág. 6 ou 12-A


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sábado, 20 de junho de 2020

Libertarismo fake


O partido Libertário nasceu de um princípio lavrado em 1947*, no começo da Guerra Fria, época em que oficiais e juízes do governo nacional socialista da Alemanha e Áustria eram julgados e enforcados por crimes de guerra, genocídio e outros exageros do altruísmo coletivista. Muito antes desta guerra surgiam organizações fake que também veiculavam nos EUA o ideário nazista. O congresso americano organizou Comitiva Congressional sobre Atividades Antiamericanas (HUAC lá), que investigava quais eram quais. 

Depois da guerra, desarticuladas as redes fascistas, essa mesma comitiva tratou de investigar as frentes fake dos internacional socialistas (comunistas ex-aliados transformados em espiões). Quando os médicos organizaram Médicos para Prevenção de Desastres--DDP (link com áudio), a versão socialista apareceu sob cognomen de Médicos pela Responsabilidade Social--PSR. Para cada posição política apareciam organizações profissionais e arremedos fake. Até a confiável Enciclopédia Britânica hoje concorre com a Wikipédia, que só relata fato conveniente às ditaduras comunistas ou cuja omissão daria muito na vista.

O Partido libertário não escapou. Comunistas anarquistas, atiçados pelos conservadores da cleptocracia, em 1973 se atiraram em cima do partido jurando que libertarismo sempre fora coisa de comunista anarquista incendiário esfaqueador e assassino com bomba e revólver. Aos incautos explicavam que o Princípio Anti-agressão era ferido pela própria definição jefersoniana-weberiana de governo como estado de direito que, dentro de suas fronteiras, controlava a coação para assegurar os direitos das pessoas.(link

Se um homem-bomba é detido na fronteira para mostrar passaporte, aquilo, explicam os ancapistanenses, é agressão. O anarquista terrorista que bombardeia, atropela ou dá rajada nos clubes ou supermercados está apenas retaliando contra esse tipo de afronta aos bons costumes. É o que eles acreditam piamente.

Em vez de Ayn Rand, Robert Heinlein, Milton Friedman, Nathaniel Branden, Eric Frank Russell, Timothy Leary, Aldous Huxley, David Nolan, Tibor Machan, Fred Hoyle, Petr Beckmann, Jack Vance, Mark Twain, Henry L Mencken, Frederic Bastiat, Thomas Jefferson e Patrick Henry, os intelectuais da corrente saqueadora descaracterizaram uns e inventam outros "libertários" de araque

Entre os descaracterizados, Robert Anton Wilson e Murray Rothbard são falsamente retratados como comunistas anarquistas, isso para enganar os que nunca leram um livro na vida--que dirá desses autores. Repare agora mesmo que a Wikipedia saqueadora descreve Wilson como "anarquista" em português, mas os editores americanos e ingleses, mais velhacos, não derrapam nesse tipo de fraude na versão em inglês.(link

Um Austríaco com sotaque e bigodinho de Hitler é bombado feito balão até servir de emblema da Fundação Von Mises, e Fundação para Educação Econômica. Nenhuma dessas defende o direito individual da mulher, e sim "deixa de lado"--como o caudillo de Dios ou ditador Ceausescu--esse tipo de afronta ao seu ideário de coletivismo racial. Von Mises e Aquinas são as máscaras preferidas dos fanáticos lobistas contra os direitos individuais da mulher se camuflando de libertários

Von Mises, ex-defensor do fascismo era aposentado com 90 anos quando o Partido Libertário se organizou e garantiu o direito ao controle de natalidade.(link) Mas hoje é vendido aos eleitores otários (nunca às mulheres) como formulador do liberalismo e patrono das ideias libertárias--e ao mesmo tempo proto-defensor do anarquismo comunista--clássico duplipensar orwelliano! 




Afinal, nunca existiu e inexiste ainda anarquismo que não seja comunista. Nada se altera com a maquiagem e travestismo ancapistas adotados desde 1972. São apenas elementos de mimese para camuflar a infiltração e falsidade ideológica. O eleitor que escuta um desses tagarelas fake por cinco minutos jamais votaria senão para destruir a legalização do assassinato que eles apresentam como "libertarismo".

Verdadeiro anarquista individualista, se existisse saci branco dos olhos azuis, ajudaria com dinheiro e voto o crescimento do Partido Libertário por ser o único que--com votos no congresso--permitiria que os anarquistas se organizassem em partido concorrente. Num estado em que as leis existem para proteger os direitos da pessoa contra a fraude e agressão, eles teriam essa liberdade. 

O fato de rejeitarem essa nossa proposta de governo, ainda nos infiltrando com a sua fedentina de cangambá, prova que os ancaps e seus inocentes inúteis procuram apenas destruir a liberdade e maximizar a coação violenta como andam fazendo há dois séculos.(linklinklinklinklink) Se procurar pela palavra libertarian, aparecem artigos sobre o nosso partido NADA anarquista.(link

Na esfera internacional, a Aliança Internacional de Partidos Libertários (IALP), é verdadeira.(link) A Libertarian International Organization acredito ser fake.(link) Por quê tirei essa conclusão? Coloque o seu comentário.

** Princípio da não agressãoEu sou contra iniciar a agressão com intuito político ou social. (I certify that I oppose the initiation of force to achieve political or social goals.)


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quinta-feira, 18 de junho de 2020

Banalizando o nacionalsocialismo?

Fascismo e Nacional Socialismo cristão
Na Europa, onde quase todos os países adotaram com tanto entusiasmo o nacionalsocialismo, fascismo e internacional socialismo que até hoje nada disso mudou, as leis proíbem falar nisso. Imagine se os jovens fossem ler os programas políticos e descobrir que os governos de economia mista continuam a defender essas mesmas burrices! Pergunte a si mesmo: qual foi a última vez que o caro leitor LEU o programa com proposta de governo de algum partido político? Sei que a resposta é nunca, pois já procurei nos 32 partidos fascistas e comunistas aqui subsidiados sem nunca encontrar um. Como, então, fazer a comparação?

Interessante é formular uma hipótese e tentar derrubar. Governo comunista vê as igrejas como concorrentes e procura confiscar os bens e controlar cada vintém da economia. Já o governo mercantilista vê as igrejas como aliadas e procura confiscar os bens e controlar cada vintém da economia

Percebe a diferença? No caso local, o certo seria examinar quais das 25 propostas lavradas por Hitler (antes e depois da posse) desatinam com o vozerio vago e confuso dos políticos da atual cleptocracia. Nos primeiros cinco pontos as fórmulas são vagas como neblina, mas contradizem os 14 pontos do Presidente Wilson e falam mal dos judeus e estrangeiros.(link)  

Os Pontos 6 a 10 são pouco controversos hoje, reservando aos cidadãos a máquina do governo, falando dos "interesses da coletividade" e o "bem de todos"--nativismo coletivista nada surpreendente.(link

Os Pontos 11 a 15 já apresentam teor mais específico. Pergunte a si mesmo se essas propostas soam a individualismo laissez-faire libertário, egoísmo ou capitalismo selvagem--ou se mais parecem algo do socialismo caracterizado como "de esquerda".(link)


12. Considerando os enormes sacrifícios de vidas e pertences que a guerra exige do povo, o enriquecimento pessoal com a guerra deve ser estigmatizado como crime contra o povo.  Logo, insistimos no confisco total dos lucros de guerra.

13. Pela nacionalização das empresas pessoas jurídicas (trustes).

14. Pela participação nos lucros das grandes empresas.

15. Pela ampliação generosa das pensões para idosos.

Os pontos 16 a 20 revelam preciosidades da corrente amiga do alheio.(link)


17. Pela reforma agrária adaptada às nossas necessidades nacionais, a promulgação de uma lei que permite a expropriaçãosem indenização, das terras para fins de utilidade pública – a abolição de impostos sobre as glebas e a repressão de toda especulação.

18. Pela luta sem trégua contra aqueles cujas atividades, prejudicam o bem comum.  Aos traidores, agiotas, atravessadores e afins, caberá a pena de morte, sem consideração da raça ou religião.

Nos derradeiros pontos cai a máscara e o coletivismo social, religioso e racial se revela.(link)


24. Exigimos a liberdade no território da União para todas as confissões religiosas, desde que não ameaçem o Estado e não ofendam os sentimentos morais e éticos da raça germânica. 

O Partido assim defende um cristianismo positivo, sem todavia se ligar a uma denominação específica.  Combate ao espírito judaico-materialista no país e no exterior e acredita piamente que a restauração duradoura do nosso povo não poderá acontecer senão começando internamente partindo do princípio:

ANTES O BEM COMUM QUE O BEM INDIVIDUAL.

25. Para concretizar esses ideais preconizamos o fortalecimento do poder central no Reich. Cabe ao parlamento central a autoridade absoluta sobre a totalidade do Reich e dos seus órgãos. 

Depois de empossado como chanceler, Hitler, o escudeiro do altruísmo  cobrou aprovação de lei suspendendo a carta de direitos com esse discurso: (link
Pela sua decisão de realizar a faxina política e moral da nossa vida pública, o Governo está instituindo e assegurando as condições para uma vida interior e religiosa verdadeiramente profunda. As vantagens para o indivíduo que porventura possam se derivar da transigência com organizações atéias nem de longe se comparam com as consequências que se revelam na destruição dos nossos valores religiosos e éticos compartilhados. 
O Governo tratará as demais denominações com justiça objetiva e imparcial. Mas não pode tolerar que se permita que a adesão a determinada denominação ou determinada raça seja explorada como uma isenção de todas as obrigações legais compartilhadas, ou como cheque em branco pela impunidade, tampouco pela tolerância de crimes. [O Governo nacional permitirá e garantirá às denominações cristãs o gozo da sua merecida influência nas escolas e na educação.] E se atinará na sincera colaboração entre Igreja e Estado.
A luta contra a ideologia materialista e a organização da genuína comunidade do povo (Volksgemeinschaft) tanto atende aos interesses da nação Alemã quanto à nossa fé cristã. ...O Governo nacional, divisando no cristianismo o alicerce inabalável da moral e ética do nosso povo, reconhece como de suprema importância cultivar e manter as mais amistosas relações com a Santa Sé. ...Os direitos das igrejas não serão cerceados; tampouco mudará sua posição em relação ao Estado político
O Tratado do Mussolini com o papa, assinado em 1929, fez do Vaticano uma entidade política e das escolas uma lavanderia cerebral catequizando as crianças, inclusive no Credere, Obbedire, Combattere. (link)


O ditador espanhol Franco se gabava de ser o Caudillo de Dios, fato inscrito nas moedas e em cartazes grudados às paredes. Na França fascista Liberté, Egalité, Fraternité virou Travaille, Famille, Patrie. Altruísmo e Deus acima de todos foram temas comuns nos países fascistas. 


Uma é cristã, a outra nem tanto, fora isso, socialismo é socialismo

A hipótese é que Nacional Socialismo, Fascismo espanhol e italiano e mesmo Vichy do sul da França foram quando pouco economias mistas cristãs e quando muito, socialismo cristão. Nada tinham a ver com sistema liberal, laissez-faire ou "capitalista" senão a preferência pelo cristianismo organizado que interfere na economia como o comunismo--com mil proibições, regulamentos, repressões, confiscos, multas, expropriações, agressões e matanças. Imagine agora a confusão de quem foi programado para arrotar que o ex-coroinha católico Adolf Hitler "nunca foi cristão" ao deparar com as pinturas do grande ditador eugenicista. 


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