sábado, 11 de maio de 2019

Doutrinando as crianças


É raro ver traduções dos ensinamentos religiosos populares, mas de vez em quando aparece algo instrutivo. 

Aqui um garotinho palestino não fica devendo nada aos Hitlerjugend das décadas de 30 e 40 ao treinar na matança de judeus.

https://gellerreport.com/2019/04/palis-teach-muslim-kids-2kill.html/

Isso é educação religiosa dos velhos tempos. 

No meu tempo de pimpolho os mercantilistas influenciados pela Reppublica Sociale Italiana catequizavam as crianças com livrinhos. Meu favorito da escolinha no Rio mostrava silhuetas de comunistas metralhando silhuetas de padres e freiras como "a primeira coisa" que esses ímpios capetas faziam.  

Que maneira mais ladina de fazer com que as crianças encarem o comunismo altruísta como algo desejável!

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quinta-feira, 2 de maio de 2019

Republicanos Nacionalsocialistas no Texas



Democratas no Texas negavam o voto aos negros

Em 2 de maio de 1932 o Supremo americano decretou que o Partido Democrata no Texas não podia POR LEI excluir os negros das pré-eleições para escolha do elenco de candidatos para as eleições.  Hoje os dois partidos da cleptocracia entrincheirada no Texas e em Arkansas procuram excluir do boleto os candidatos do Partido Libertario, o único partido anti-agressão e anti-coletivista.

O Partido Libertário do Texas hoje se vê na situação da sabiá cujo ninho foi invadido por chupim. Algo parecido aconteceu em 1933. Com a ajuda do presidente republicano Herbert Hoover, que congelou "temporariamente" as dívidas das reparações de guerra e de outros empréstimos tomados pelos alemães, o partido Nacional Socialista, organizado por Hitler em 1920, logo obteve maioria na câmara de deputados da Alemanha. 

Os nazifascistas imediatamente trataram de abolir os demais partidos, da mesma forma que o filhote de chupim atira fora os ovos e filhotes da pássara hospedeira. Acontece que no Texas os republicanos adotaram a tática de arremedar os libertários exceto nos projetos de coletivismo racial e religioso que formaram o cerne da fé nazifascista. 



Republicanos infiltraram o partido libertário, sempre no sentido de anular e reprimir qualquer exercício de direitos individuais por parte das mulheres--que para eles seriam parideiras raciais, sem as quais aconteceria o "suicídio racial" previsto pelo republicano Theodore Roosevelt. Isso circulava antes mesmo de Monteiro Lobato publicar em 1926 "O Presidente Negro" como crônica futurista de eventual choque racial. 

As mulheres no início apoiavam o Partido Libertário. Afinal, foi a nossa proposta que impediu que a coalizão dos coletivistas republicanos e descendentes dos latifundiários escravagistas mantivessem as leis de Comstock em 1973. Essas leis, cuja aprovação coincidiu com pavoroso crash nas bolsas e depressão econômica em 1873, proibiam absolutamente até falar em qualquer tipo de controle de natalidade--até mesmo os que o Vaticano não quis proibir. Seus vestígios coercitivos caíram em 1973 com a transcrição da proposta libertária para a decisão do Supremo em Roe v. Wade. Essa sentença impediu a participação governamental na coação (para não dizer assassinato) de médicos ou mulheres pelos fanáticos. 

Imediatamente os republicanos contra-atacaram com propostas de emenda constitucional para forçar as mulheres a reproduzir a contragosto. A isso as mulheres retrucaram com a PEC dos direitos iguais. Até hoje os republicanos teimam para implantar seus correligionários no Supremo e não cansam de editar PECs para coagir o mulherio. Só agora as mulheres estão tirando o pó da Emenda dos Direitos Iguais que acabaria de vez com essa perseguição expurgatória. 

Aliás, Arkansas--o Saará das Bozarts--na tradução por Ruy Castro da crítica de HL Mencken--também tem sua klã na legislatura procurando linchar os eleitores que votam pelos candidatos libertários. Lá também aprovaram leis que--como a Constituínte de 1988--impossibilitam as campanhas do Partido Libertário.

Quem quiser reverter esse quadro pode ligar para estes políticos estaduais no Texas e reclamar: 


Rep. Joe Moody – 512-463-0728
Rep. Joe Deshotel – 512-463-0662
Rep. John Frullo – 512-463-0676
Rep. Craig Goldman – 512-463-0608
Rep. Oscar Longoria – 512-463-0645
Rep. Will Metcalf – 512-463-0726
Rep. Tom Oliverson – 512-463-0661
Rep. Eddie Rodriguez – 512-463-0674
Rep. Toni Rose – 512-463-0664

Rep. John Wray – 512-463-0516
Rep. Stephanie Klick – 512-463-0599
Rep. Philip Cortez – 512-463-0269
Rep. John H. Bucy, III – 512-463-0696
Rep. Dustin Burrows – 512-463-0542
Rep. Briscoe Cain (patrocinador da BOA lei. Agradeça a ele) – 512-463-0733
Rep. Art Fierro – 512-463-0596
Rep. Celia Israel – 512-463-0821
Rep. Mayes Middleton (autor do projeto de lei nocivo) – 512-463-0502
Rep. Valoree Swanson – 512-463-0572  




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terça-feira, 30 de abril de 2019

Crônica do Berlim dividido



ANOS SELVAGENS EM BERLIM OCIDENTAL por Max Drawe é uma espécie de crônica que relata o cotidiano da rapaziada que se aglomerava na fronteira do comunismo com o mercantilismo de economia mista.  Sistema de direitos individuais e liberdade incoacta do tipo que tentamos (des)organizar na Califórnia nos anos sessenta, nem pensar. Mas havia música, festivais improvisados até--antes da queda do Muro. Que surpresa!

Depois da repressão soviética na Tchecoslováquia comunista chegou algo do gênero nos EUA com a eleição do Nixon. Descobrir que ainda havia uma espécie de cultura jovem no meio da desintegração dessas ditaduras é até refrescante. Antes do colapso do altruísmo predador, os comunistas organizaram falsos festivais para atrair jovens. Só que aí já era tarde.

O livro é traduzido do alemão. 

A versão Kindle se encontra na Amazon brasileira. 

É também acessível pela Amazon original. 






sexta-feira, 26 de abril de 2019

Prazo para votar no estrangeiro

O português que quer votar, mesmo atolado na Itália ou Alemanha no dia das eleições,perdeu o prazo. Quietinho quietinho as cleptocracias arrumam prazos para excluir da votação os cidadãos mais internacionais e menos hipnotizados pelo oligopsônio local de televisão. 


Você se imbeciliza! A televisão nada mais é do que baboseira simplista!

Nos EUA fazem a mesma coisa. Meu voto pelo candidato do Partido Libertário voltou sem ser contado, pois eu teria que tê-lo colocado nas mãos dos mesários um mês antes de as urnas abrirem! Mas a surpresa não foi tão grande assim. Afinal, otário é a pessoa que espera da cleptocracia honestidade e jogo limpo. Cleptocrata não é tão bobo assim. Cleptocrata só pensa em cargo, dinheiro alheio e meganha armado, tanto como assaltante quanto guarda-costa. 

A propaganda eleitoral leva a crer que não existe proposta de governo, que tudo é opinião de candidato. Qual foi a última vez que você viu um candidato citar um parágrafo sequer do programa do seu partido? Nem do programa do concorrente eles não falam! Os parasitas que ocupam cargos e recebem salário do governo lêem com atenção esses programas, pois são as presas que o seu partido irá meter na jugular de cada coitado que trabalha para ganhar a vida. 

Na cleptocracia americana o seu voto pelo partido neocomunista será interpretado como endosso do imposto de renda do Karl Marx, da estatização monopolista de tudo quanto é setor, dos aumentos no preço da energia elétrica e da invasão violenta de outros países. Pouco importa de o eleitor otário imaginou que estaria votando pelos direitos da mulher de controlar sua própria gravidez, ou de impedir que seu filho fosse preso, assaltado, espancado e metido num calabouço primitivo por causa de folhas de planta--proibidos para encher as prisões e agradar os pederastas. 

O voto de quem achou melhor apostar no partido neofascista não será contado como voto contra imposto ou ditadura. Este voto será interpretado por estes como aval incondicional para sobretaxas alfandegárias para financiar não apenas exércitos, bombas e perseguição de estrangeiros, como também confiscos e intervenções brancas que provocam o colapso geral da economia para agradar os pastores, marechais, acionistas e generalíssimos. 

Tal voto também será contado como a favor de subsídios a fanáticos obscurantistas e suas ditaduras, sem falar na transformação de cidadãos livres em presidiários (se sobreviverem o apresamento pelos carcereiros). Direitos? Há! Nunca a "esquerda" comuna ou a "direita" fascista da mesma cleptocracia alguma vez sacrificaram o poder coercitivo no altar dos direitos individuais da pessoa humana. A estratégia é conhecida como bait-and-switch. Você alguma vez viu isso traduzido?



Na Europa comuno-fascista a cleptocracia aumenta o número de tentáculos. É raro ver ali uma "eleição" com menos de meia-duzia de partidos fascistas e número semelhante de grupos comunistas--sempre travestidos de outra coisa menos manjada, porém sempre coletivista, altruísta e predadora. No Brasil a hiperinflação partidária esbanja o erário em subsídios dados a 16 partidos neocomunistas e igual número de facções neofascistas. Dá no mesmo.

Só o voto libertário diz não à extorsão, à agressão, à destruição do valor da moeda e do alastramento da cleptocracia da coação--seja ela comunística ou de matizes mais nacionalsocialistas. Você ainda acha que os saqueadores das duas versões do socialismo comuno-fascista deixariam você se manifestar a favor do programa do partido libertário? 





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segunda-feira, 22 de abril de 2019

Assaltantes perdem no Supremo


A Suprema Corte americana deu ganho de causa aos assaltados.

A Suprema Corte dos EUA em parecer unânime decidiu em 20 de fevereiro que  cobranças exorbitantes minam outras liberdades constitucionais do cidadão. “Multas excessivas podem ser usadas, por exemplo, para retaliar contra inimigos políticos ou reprimir suas falas. Mesmo sem motivação política, multas podem ser empregadas em uma medida que não está de acordo com os objetivos penais de retribuição e prevenção”, escreveram os juízes em voto relatado pela juíza Ruth Bader Ginsberg na causa Timbs v. Indiana.  


A advogada Gisnberg, novinha, derrubou discriminações contra contribuintes

É a segunda vez que uma juíza do Supremo age em defesa do direito individual de possuir pertences e bens--contra a extorsão organizada pela superstição travestida de ciência no intuito de coagir e assaltar. O pretexto em ambas as causas foi o mesmo: folhas ou flores de plantas que competiriam com as indústrias cervejeira, de destilação ou farmacêutica. Esses vestígios das leis de Comstock e do proibicionismo da Lei Seca constitucional--a que assola a economia americana desde 1929, mesmo revogada a emenda principal--estão minguando graças à concorrência do Partido Libertário, organizado em 1971.  

A outra vez foi no colapso econômico de 1987. Os conservadores obscurantistas do Partido Republicano repararam que as leis por eles comprados para proibir folhas de plantas e derivados vinham sendo exploradas para financiar guerrilhas comunistas. Usando a Primeira dama Nancy como boi de piranha, e fingindo de tratar de moderação ou temperança, baixaram leis mais absurdas ainda do que as que criaram ao criar o mercado negro com seus preços inflacionários. Resultou recessão, hiperinflação e a grande depressão econômica da época de Sarney e Collor. O único resultado positivo foi o colapso dos governos comunistas na Europa.

"Todo" funcionário federal americano, leia-se, a arraia-miúda, foi obrigado a mijar num copinho para averiguar eventual Possessão Demônica pelas folhas de Belzebú. E ainda baixaram leis de confisco de bens sem a mínima prova de crime, inclusive de contas de corretagem, bancárias e até bancos inteiros, como no caso da invasão do Panamá. Uma dessas medidas que aceleradoras do colapso financeiro de outubro de 1987 foi a proibição, em 1988, dos bônus municipais com cupons resgatáveis ao portador. Desde 1895, quando o IR do manifesto comunista foi derrubado pelo Supremo americano para proteger os bônus e debêntures contra cobranças (e reverter o colapso da economia que se espraiava).

Apenas a juíza Sandra Day O'Connor divergiu da opinião dos proibicionistas, decisão que aumentou em até 35% os juros no financiamentos desses títulos que financiam projetos municipais. Esta mesma juíza se mostrou mais libertária que seus colegas na defesa dos direitos individuais das mulheres grávidas que as correntes obscurantistas procuram minar desde 1973. 

Ginsberg e O'Connor são a prova objetiva de que o Supremo deve incluir maior proporção de mulheres, sobretudo enquanto existir a 19ª Emenda garantindo-lhes o voto. 




Com blog libertário em inglês.



quinta-feira, 18 de abril de 2019

Mais inglês político


Um antigo jornal de Washington hoje publica mapas sobretudo explicativos das facadas e rasteiras dadas pelas duas facções da Cleptocracia. Seus mapas agora permitem comparar os avanços e recuos das facções saqueadoras sem fazer menção do crescente partido libertário. 

Ocorrem nessa discussão, nesse monólogo, expressões que os fascistas e comunistas usam num caçange tão complexo quanto o dos torcedores do futebol. 

air war: não é bombardeio aéreo e sim a compra de anúncios na TV (com dinheiro dos subsídios partidários inventados por Nixon) para fazer a caveira do candidato da outra facção. Falar do programa partidário, nem pensar!

battleground state: estado em que os libertários sangraram mais votos do que a diferença entre as facções da cleptocracia. Em 2016 foram New Mexico, Minnesota, Maine, Michigan, Colorado, Nevada, New Hampshire, Wisconsin, Arizona, Pennsylvania, Florida, Virginia, Georgia.

flip a seat: colocar na poltrona do cargo um político da outra metade da cleptocracia. 

fresh controversy: quase sempre é o contrário de novidade. Trata-se de fato ou fábula do passado descoberto pela oposição e agora aproveitado para atacar a reputação de candidato. 

loyal opposition: a outra facção da cleptocracia entrincheirada, e não o partido libertário que quer acabar com ambas as metades saqueadoras. Lealdade é a lealdade ao saque e não às suas vítimas.

pickup opportunity: não é a chance de o político puxar uma meretriz pra dentro da limusine. É a vulnerabilidade de um distrito por causa da aposentadoria, indiciamento, ou filmagem de um político puxando garota de programa, situação que deixa a vaga aberta, ou open seat.

soft machine: bando de políticos saqueadores que controla o voto numa cidade.

ticket: chapa de candidatos de determinada facção no intuito de ganhar passagens no trem de alegria.

too close to call: eleição em que o partido libertário conseguiu sangrar mais votos do que a diferença entre os candidatos cleptocratas, dificultando o problema de fazer vista grossa sem dar na vista.

Traduções políticas e jurídicas
Agora com blog americano





sábado, 13 de abril de 2019

Assassinatos Proibicionistas



Oitenta tiros em pai de família inocente já era jornal velho em 1929 nos EUA. Henry Virkula passeava de calhambeque com a família em Minnesota, perto da fronteira canadense. De repente uma gangue de inspetores da alfândega disparou das moitas matando o homem na frente da mulher e dos dois filhos. A viúva deu entrada com boletim de ocorrência, e o oficial assassino respondeu: "Desculpe senhora, apenas cumpri o meu dever."

Até o Wall Street Journal, baluarte do liberalismo conservador, manifestou ultraje pela atitude canibal do governo americano com suas leis assassinas. Mas os representantes da fé metodista aplaudiram a esse e outros assassinatos em sangue frio. 
Afinal, os cleptocratas dos partidos anti-libertários que ordenaram os fuzilamentos contavam com o apoio da igreja Metodista e dos protestantes--dos atletas do misticismo obscurantista e coercitivo desde o ku-klux clã até os luteranos opressores do povo hebraico.  Segundo eles, isso era cristão. 



Ideólogos dessas mesmas correntes evadem a Carta de Direitos americana ao exportar tais leis para a América do Sul como se fossem cigarros Marlboro. Sempre que um pobre desarmado é morto pelos meganhas da repressão, o Henry Virkula vem à mente. Lá os assassinos foram inocentados. Veremos se no Brasil o fanatismo proibicionista que mata a pessoa humana por suspeitar de folhas de plantas também será recompensado com a aprovação de crentes e católicos por cumprir esse dever--o dever da destruição dos direitos individuais. 


Não à cleptocracia
Com blog libertário em inglês...

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quarta-feira, 10 de abril de 2019

Ultrapassando o Brasil


Assista o vídeo que menciona a Ayn Rand em espanhol

Os retirantes esmolambados da América Central podem não entender muita coisa, mas percebem com nitidez que algo está errado quando as repúblicas bananeiras do século 19 persistem em pleno século 21. Persistem, aliás, sem tanta diferença assim das colônias bananeiras da era das monarquias ordenadas por Deus.

Comunista em 1848 achava bonito mandar meganha confiscar seus bens pelo "pesado imposto de renda progressivo ou alavancado". Hoje o saqueador que apregoa esse mesmo tipo de assalto se esconde atrás de eufemismos tipo da "esquerda", da "direita", "progressivo", "conscientizado" ou até mesmo "anarquista". Os métodos e objetivos do comunismo persistem, só que mascarados com nomes de fantasia. Falta nisso a coragem e honestidade do bandido assaltante que pelo menos assume a responsabilidade pelos seus próprios assaltos e assassínios em benefício próprio.



E hoje o chargista que não sabe desenhar inventa declarar que o nacional socialismo da Alemanha nazista não é e nunca foi socialismo. Como os jornalistas da Europa e das Américas teriam ficado maravilhados com tal denúncia! O manifesto trabalhista socialista de Hitler apareceu em 1920 e a União Soviética se formou em 1922. Nas duas décadas entre esse manifesto do Partido Trabalhista Nacional Socialista da Alemanha e o desmoronamento do pacto entre Hitler e Stalin para dividir a Polônia, cadê o jornalista que sabia dessa verdade revelada apenas em 2016? Procure nos jornais da época entre as duas Grandes Guerras! Até as pedras entendiam que o fascismo nada mais é do que socialismo religioso.



Tirando a Venezuela (corrompida pelo movimento anticientífico contra a energia nuclear) e Bolívia (corrompida pelo proibicionismo supersticioso da corrente cristianofascista), o resto da América Latina entende a diferença entre o mercantilismo escravagista seiscentista e a revanche laissez-faire dos partidos libertários (proibidos na Bolívia, Venezuela e Brasil).

Já nos Estados Unidos faz 48 anos que caiu a ficha que resultou na formação do Partido Libertário. Seus 4 milhões de votos a favor dos direitos individuais superaram a diferença entre o conservadorismo religioso republicano (herdado do nazifascismo) e o socialismo anti-industrial (herdado do comunismo). O programa libertário de 1972 defendeu o direito da mulher ao controle individual da natalidade. O Supremo concordou, derrubando as leis dos Dixiecrats do coletivismo racial--tudo isso resultado de menos de 4000 votos libertários. Hoje são 4 milhões de votos libertários.


Crescimento percentual do voto libertário em curva logística

Antes eram os comunistas e fascistas que mudavam as leis pela sangria dos votos entre os partidos da Cleptocracia entrincheirada americana. Durante os últimos 45 anos quem anda mudando as leis dos EUA são os eleitores do Partido Libertário, cujo objetivo é defender os direitos da pessoa humana sem lançar mão da agressão. Muito melhor assim, já reparou? 


Nitidez na tradução
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domingo, 7 de abril de 2019

Chargistas analfabetos


O surto de charges rabiscados no intuito de convencer a plebe ignara de que o nacionalsocialismo NÃO é socialismo impressiona pelo seu cretinismo sem noção. 

O jogo é convencer o incauto que só existe um universo de discurso--o comunismo saqueador. Para evitar o termo comunismo (que aparece nos dicionários) ou mesmo o eufemismo socialismo, substituem uma gíria sem significado (a esquerda). Por que isso? Pelo motivo indicado por George Orwell: covardia. 



O próprio Orwell fingia saber o que distingue o fascismo do socialismo, mas não compartilhou essa suposta sabedoria. Nas palavras do autor: 


Por que, então, não podemos ter dele uma definição clara e aceita por todos? Ai de nós, não teremos uma – ainda não, pelo menos. Explicar a razão disso é algo que levaria muito tempo, mas grosso modo é porque é impossível definir satisfatoriamente o fascismo sem admitir coisas que os próprios fascistas, tampouco os conservadores--nem socialistas de nenhum matiz--querem admitir. 



A verdade inadmitida é que o fascismo e o socialismo são variantes do altruísmo saqueador. Ambas as hostes favorecem a agressão para coagir e assaltar a pessoa humana. Para tanto, não há opção senão a ameaça de lançar mão da força letal para cobrar impostos e aprisionar ou matar a tantos quanto resistem. 

Só que existe sim, uma diferença. Os socialistas querem agredir, coagir e atirar na pessoa humana como um assaltante qualquer, mas por motivos "altruístas." Já os fascistas querem agredir, coagir e atirar na pessoa humana por motivos "altruístas" E RELIGIOSOS.

Hitler foi descrito como político "da esquerda" na revista "The Ladies' Home Journal" em 1933. Não apareceu uma charge sequer para desmentir. Aliás, nos jornais e nas revistas desde 1920 até 1939, ninguém ousa definir o fascismo--que dirá alegar que seria algo diferente do comunismo/socialismo. É como hoje, quando a cleptocracia gringa é dividida em comunistas/socialistas (que querem proibir a geração elétrica), versus os fascistas (que querem proibir o controle da natalidade e folhas de plantas). Aqueles são láicos e estes cristãos, mas ocultam o fato com tamanha cara-de-pau que faz sentido supor que têm vergonha dos motivos dessa divergência. 

Se o nacionalsocialismo do Hitler foi de fato diferente do socialismo comunista de alguma forma que não religiosa, por que é que ninguém reparou nisso entre 1920 e 1939? O Google News Archive contém milhões de páginas de jornais em diversos idiomas. Examinando, dá para divisar nas entrelinhas que a divisão é religiosa. Os americanos falavam dos "fascistas vermelhos" soviéticos após a Segunda Guerra. Em 1990, os que sentiram ambos regimes na carne também chamavam o socialismo soviético de "império do fascismo vermelho" e seus adeptos de "Ceausescus do Kremlin."



O crescimento do Partido Libertário mede a taxa de desengano. Ao passo que os eleitores pensam em termos de liberdade versus coação e direitos versus obrigações inventadas--abandonando as evasões altruístas--as leis vão melhorando cada vez mais. 


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quarta-feira, 3 de abril de 2019

Fé, Falaço e Falácia

Toda fé é crendice em falaço, em conversa fiada sem provas verificáveis. Se uma coisa dessas é boa, só pode ser assim em algum sentido subjetivo. A pergunta então é cui bono? Boa ou vantajosa para quem? 

Olhe bem para a raiz do vocábulo. Fallax, acis em latim é enganador, impostor, capcioso, que induz a erro. De falatório a falácia a distância é curta. Quem crê sem averiguar para ter certeza é iludido, que vem de ilusão, falsa aparência, engano dos sentidos ou da mente, falsa interpretação, sonho, devaneio, quimera, logro, burla, engano. Isso é reforçado pela invenção de paravrório que não transmite nada com clareza, como esquerda e direita.



Uma falácia implantada com maciça lavagem cerebral é a idéia de que no universo existe apenas o socialismo, que é bonzinho, fofo e perfumado quando canhoto (ou sinistro), e raivoso, beligerante e malcheiroso quando dextro. Ente pensante sabe que o socialismo--relíquia da época do mercantilismo escravagista, colonial, supersticioso, saqueador e parasita, é essa mesma coisa com uma pequena diferença.  No socialismo (mesma coisa que anarquismo) falta a crendice nos reis e no menino Jesus a chacoalhar os corós do defunto Lázaro, devolvendo ao cadáver a vitalidade e saúde. Não entendendo esse detalhe os cretinos vitimados pelas escolas comunistas sabem apenas berrar "dirrrreeeeita!" Seus pares, doutrinados pelo misticismo obscurantista como artigo da fé, berram "esqueeeerrrda!" Ambas as partes aprovam do altruísmo autoritário e parasitário defendido por Hitler, Lenin, Stalin, Hoover e Nixon, variando apenas nesse detalhe.



Ambos os seus vocábulos são eufemismos sem sentido. A pessoa educada entende que o fascismo italiano e espanhol, assim como o nacionalsocialismo alemão, é cristão. O comunismo=anarquismo não é cristão ou é muito menos cristão. A diferença é apenas essa. 

Nenhuma dessas duas versões do totalitarismo torturador tem algo a ver com o liberalismo laissez-faire defendido pelo crescente Partido Libertário que rejeita a agressão. Esse partido foi inviabilizado pelos partidos saqueadores tão logo apareceu a tradução de Atlas Shrugged (Quem É John Galt; A Revolta de Atlas) em 1987.





Precisando de traduções estruturadas com sentido e clareza, procure.