segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Deportação e asilo

www.Sinfest.net, de Tatsuya Ishida
Grande número de pessoas despreparadas invadem os EUA achando que vão se dar bem. Numero quase igual acaba deportado e o saldo morre nos desertos. Esses desertos mais parecem caatingas ouriçados de espinhos que furam as solas de sapatos normais. Existe toda uma indústria dedicada a excluir e explorar os indocumentados. 

Quando são pegos, os coitados nada entendem sobre a lei americana. Se entendessem não entrariam de penetra. Os americanos acham que a lei proíbe entrar sem visto e quem for pego é deportado, como em qualquer outro país. Mas alguns espertos acenam com possibilidade de se enquadrar em uma das exceções que não a deportação. São elas, retirada voluntária, cancelamento de deportação, ajuste ou reclassificação da sua situação migratória ou a possibilidade de se registrar como estrangeiro residente e obter visto. Para qualquer uma dessas você teria que mandar traduzir os documentos que sustentam a sua causa. Advogado, traduções... o governo americano não paga nada disso. 

Retirada voluntária permite que você compre a sua passagem para outro país que te aceita. A vantagem é que com isso você não adquire ficha corrida de deportado. Quem já foi deportado e torna a furar a fronteira pode ser condenado a uma pena de reclusão, multa e deportação. Mas quem sai por retirada voluntária pode pedir visto em consulado para tentar voltar. Mas o juiz que cismar com o réu não oferece essa saída.

Cancelamento de deportação não é o tipo de coisa que oferecem aos que entram de penetra. É coisa reservada aos que já atingiram uma certa estabilidade no país apesar de estarem indocumentados. Agora, mesmo para quem tem visto, quem incorrer nos tipos de leis que permitem longa pena de reclusão, sempre é deportado sem chance de cancelamento. 

Ajuste ou re-determinação da classificação migratória também é difícil. Ou você é rico e já morou lá durante vários anos, possui laços e oferece alguma vantagem, ou então esqueça. Sou testemunha ocular a milhares de deportações e relato apenas o que observei. Mas sempre aparece otimista que imagina que se entrar de penetra no cinema o lanterninha irá deixar por isso mesmo. No mundo real, o governo americano assina os cheques dos juízes e procuradores, e também dos meganhas da alfândega e das patrulhas. 

Quem puder provar que se fosse mandado de volta sofreria maus tratos da mão de agentes do governo talvez consiga pedir asilo e fazer colar. Para colar, o coitado deve convencer o juiz (e mostrar documentos em inglês) de que os eventuais maus tratos seriam por motivos de 1. raça 2. religião 3. nacionalidade 4. associação política 5. ser membro de um grupo social identificável. Dizer que o ex-marido bateu, torturou, ameaçou, etc e tal suscita apenas gargalhadas. Nunca vi a lei da migra gringa meter a colher em briga de marido e mulher exceto para mandar gente embora. Asilo político não é sobre ex-namorado, agiota, marido ciumento... essas coisas são enredo de novela. 

Esses são apenas alguns exemplos das coisas que presenciei na condição de intérprete nos tribunais federais e da imigração ao longo desses últimos 19 anos. 

O Canadá oferece outra alternativa. Doe (se vc é cidadão ou residente lá) para o partido libertário do Canadá e mantenha aberta essa porta. Com o partido Libertário quem ganha é sempre você! 

Você lê leis internacionais? Entre em contato no www.tradutoramericano.com
Quer blog em inglês? Procure libertariantranslator.com

Para entender a Grande Depressão dos EUA--basta ler. 

Compre este livro na Amazon

Na Amazon:  A Lei Seca e o Crash. Todo brasileiro entende rapidinho o mecanismo desta crise financeira de 1929. Com isso dá para entender as de 1893, 1907, 1987, 2008 e os Flash Crashes de 2010 e 2015.


Blog americano... Libertariantranslator dotcom





sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Falascreves em inglês e brasileiro



Eu uso o Dragon em inglês faz uns 15 anos. Comprei o de espanhol e funciona bem. O Via Voice é uma tristeza mas o falascreve da Apple é bem melhor. Não é lá não tão bom quanto o da Lernout Hauspie/Caere/Scansoft/Nuance. Mas acontece que já vem incluído no OS.

A meu ver o problema é Portugal. Brasil é dona de 80% do mercado de português falado, e Paulo Rònai reparou que a fala dos portugueses é estranho a ponto de se tornar ininteligível. Só que eles insistem, desde os anos 90,em congelar o desenvolvimento do idioma no além-mar. A impressão é de que os portugueses farão de tudo para interferir no desenvolvimento de um falascreve que funciona para brasileiros. 

Queria estar errado nisso, mas venho acompanhando desde as primeiras minutas do acordo distribuído pelos diplomatas portugueses. Eu tinha pedido cópia dos diplomatas brasileiros na mesma época, e nenhum funcionário da embaixada brasileira tinha a mínima noção de que existiria tal coisa. 

A Apple acaba de se aproveitar da impopularidade da Nuance e da Microsoft para lançar um falascreve que funciona em português. Depois de pagar U$700 por uma licença profissional do Dragon, arrumei esse da Apple por $600 e veio um mini-computador de brinde. O programa é muito melhor que o Via Voice da IBM. 

Lernout Hauspie era dona da empreitada quando a matemática desenvolveu modelo prático para os falascreves descritos por George Orwell em 1945 e por Robert Heinlein com perfeitos detalhes em, 1957 (Door into Summer). Esse mesmo Heinlein populava seus romances com telefones celulares no início da década de 1950, quando apostou que o império comunista não duraria mais 50 anos. Vale a pena comprar um Mac mini para ter a vantagem do falascreve em português.

Necessitando de traduções oficiais de documentos para obter visto e comprar um MAC, procure pelo www.Tradutoramericano.com, aliado de www.falascreve.com

Para entender a Grande Depressão dos EUA--basta ler. 
Compre este livro na Amazon

Na Amazon:  A Lei Seca e o Crash. Todo brasileiro entende rapidinho o mecanismo desta crise financeira de 1929. Com isso dá para entender as de 1893, 1907, 1987, 2008 e os Flash Crashes de 2010 e 2015.

Blog americano... Libertariantranslator dotcom


segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Com e sem Partido Libertário

Portugal tem Partido Libertário. Portugal é o 3º mais pacífico país do mundo, depois de Nova Zelândia e Islândia, todos com viçosos partidos libertários. Aparecem no topo da lista da "Paz". 



Áustria e Dinamarca também possuem partidos libertários. 

Ficou claro que país lusófono não é mais fadado à violência de ditadura, cleptocracia, comunismo ou república bananeira pelo simples fato de lá se falar português.  Que fatores contribuem para afundar esses países nas areias movediças do altruísmo saqueador? Vale entender na largada que a liberdade, em contexto político, significa ausência da coação. Mas a lista acima não mede liberdade e sim "paz." Durante a guerra fria, paz e liberdade eram antônimos. 

Em Timor Leste e Guiné-Bissau, ao que parece acreditam que libertário significaria saqueador anarquista (comunista travestido). Moçambique, famosa pelas ruas comunistas, tais como Mao Tse Tung, Lênin, Engels, Av. Vladimir Lenine, a Karl Marx e a Ho Chi Min... é outra fonte de decepção. Não há indicações de que a palavra libertário possui sentido lá. 

É liberada à imprensa angolana mencionar a palavra libertário, o que já é alguma coisa. Mas a impressão é que isso só entrou no vocabulário em 2016. O Partido Libertário americano se formou em 1971, três anos antes de Angola passar de colônia portuguesa para ditadura comunista. Depois de alguns anos de pesquisa sem achar vestígios de movimento libertário em Angola, o quadro não é promissor. 



Brasil por outro lado foi colônia escravagista portuguesa antes de virar colônia monroísta dos EUA, país que competia com o nacionalsocialismo e depois com a versão internacional da mesma coisa. Os americanos dão pouca ligança para os ditadores dos governos-cliente do terceiro mundo. Se criticados que o seu aliado, Fulano de Tal Bragança Caudillo Bolivarense de Santa Maria Bustamonte, é facínora, respondem: 
"He may be a sonofabitch, but he's OUR sonofabitch!" 
E isso encerra a conversa com quem criticar as juntas, Cunha, Temer e afins. O voto é coacto, os partidos penduram das mamas do Estado Político que subsidia o Horário Eleitoral com 16 partidos comunistas e outros 16 partidos fascistas. Entre os governantes comprados e juízes lacaios dos mesmos, não se fala em opção de voto, direitos da mulher, ser dono de arma ou permitir que exista partido libertário. 

Cá entre nós, libertário, por definição, é aquele que tolera tudo menos lançar mão da agressão com intuito político ou social. 

Quem reprime a formação desse partido reprime por achar que a agressão--ameaçar a vida alheia pela mão armada de meganhas, e mandar matar tantos quanto duvidam desse compromisso com a coação--é conduta ética, boa coisa, modelo para se emular e exemplo para os futuros cidadãos do país. 

Algum mistério o Brasil estar em 108º colocado? Mas os EUA estão na 114ª posição! Não basta tolerar a existência de partido libertário para ser favorito da professora pacifista. As eleições na Nova Zelândia são subsidiadas por políticos, como no Brasil e o governo confisca armas para nem o partido do Hitler botar defeito. O sistema médico kiwi segue a cartilha do antigo programa alemão. Possuir as armas nucleares que derrotaram a Alemanha e o Japão não elimina, pois Canadá e Alemanha estão lá no alto. 

Analisando a fonte desses números, não se acha planilha enxuta ou definição clara. Ao que parece, povo pacífico é povo manso e de gaiola. Interessante é ver a lista dos países mais livres (menos coactos). Os EUA caíram 11 lugares na paz pela eleição do candidato escolhido pelo partido republicano. As estatísticas dependem dos índices da ONU, que nada têm a ver com a liberdade, mas tudo a ver com politicagem. 

Vejamos agora o índice da liberdade

Ali, Portugal está em 19º lugar, Islândia 25º e Nova Zelândia 3º. A Áustria é a 11ª colocada e Dinamarca continua em 5º lugar. Os EUA, que em "paz" são 114º, figuram em 26º lugar na liberdade, ganho de 88 pontos. 

Timor Leste: 120º lugar, perdeu 67
Guiné Equatorial: 149º lugar, perdeu 68
Moçambique: 103º lugar, perdeu 25
Angola: 150º lugar, perdeu 50
Brasil: 82º lugar, ganhou 26
Guiné Bissau: 118º lugar, ganhou 4

Conclusão: As vizinhanças só mudam de bairro no caso dos EUA, Timor Leste e Guiné Equatorial. Seria interessante tirar a média desses dois rankings, mas ficou claro que o fundo do poço da liberdade e da paz é reservado para o tipo de país que impede a formação de partido libertário.

Se algum dia precisar de traduzir qualquer dessas versões da língua portuguesa para inglês americano, procure pelo tradutoramericano credenciado nos dois sentidos pela ATA e pela Abrates.org 
Meu outro blog é libertariantranslator

  


terça-feira, 31 de outubro de 2017

Libertários mudam as leis

Em 1972 nos EUA nem republicano nem democrata sonhava em deixar mulher ser dona do nariz, que dirá ter voz e vez em decisões sobre o controle da natalidade! Mas em 22 de janeiro de 1973, um mês depois de o partido libertário dos EUA granjear um único voto eleitoral, o Supremo Tribunal proibiu os governos estaduais de interferirem nas decisões das mulheres e dos seus médicos sobre a gravidez.  

No espaço e um mês os direitos individuais das mulheres ganharam proteção contra a agressão dos políticos bizantinos eleitos pela superstição organizada. Pode uma coisa dessas? 

Fazia pouco tempo os políticos revogaram as leis contra camisinha, diafragma e a pílula anticoncepcional. Até a legalização do divórcio ainda era novidade. Nenhum desses partidos faz questão de lembrar as mulheres dessas antigas intromissões descabidas na vida dos outros

Cem anos atrás, os partidos democrata e republicano--na época muito influenciados por comunistas e fanáticos de outras religiões--aprovaram a Lei de Comstock. Essa lei proibia "inclusive, toda droga ou medicamento, ou artigo que, independente da sua natureza, seja para prevenir a concepção..." e proibia ainda a venda, circulação--até tirar anúncio ou publicar panfletos informativos era vedado pela censura prévia imposta pelo autoritarismo que à época infiltrava o governo americano.  Não se falava nisso, dura lex, sed lex


Leia no original...

Uma mulher, Margaret Sanger, ousou discordar dessa tirania num panfleto. Ela disse que "Não há como duvidar de que há situações em que o aborto se justifica, mas ele se torna desnecessário se tomadas providências para prevenir a concepção" e foi presa. O tribunal superior amputou a censura prévia daquela antiga lei, mas ainda se prendia farmacêutico por vender diafragmas na década de 1930. 


Leia o original, carimbado "radicalismo" pela censura de 1917...

Em novembro de 1972 político da bancada mística ainda proibia o aborto em alguns estados dos EUA. Em janeiro de 1973 quase todo desse poder coercitivo sumiu. Como assim? Por que tamanha mudança? 

Acontece que naquele ano de 1972 o Partido Libertário lançou Tonie Nathan como candidata a vice-presidente. Sobre o tema proibido do aborto o partido no seu programa propôs: 

“Também apoiamos a revogação das leis que restringem o controle voluntário da natalidade, ou a interrupção voluntária da gravidez durante seus primeiros cem dias.”

Um mês e meio depois de contado aquele único voto eleitoral da Virgínia, representando 0,01% dos votos eleitorais da nação, o Supremo Tribunal colocou na primeira parte da sua decisão na causa registrada como Roe v. Wade: 


"(a) para a primeira etapa até aproximadamente o final do primeiro trimestre, cabe ao discernimento do médico que atende a gestante a decisão quanto ao aborto e a sua efetivação."


"O primeiro trimestre" pode variar entre 88% e 93% dos 100 dias citados no programa do Partido Libertário. Isso não deixa de ser "aproximadamente" uma cópia fiel da recomendação do partido libertário na sua proposta de governo. Resultado: esta mudança nas leis do país ocorreu em função de 5 milésimos de um ponto percentual do voto popular, pois apenas 6 dos 50 estados americanos permitiram o voto pelos candidatos libertários. 

Roger MacBride votou em Tonie Nathan e John Hospers, do Partido Libertário

Para comparar, os políticos da corrente saqueadora fingem que só eles podem mudar as leis, com 50% do voto mais um. Essa derrubada das leis de aborto ocorreu com 0,0047% do voto como se fossem 50%. Isso equivale, em termos de poder legiferante, a mais de dez mil vezes o efeito de um voto gasto em partido grande e antiético. Se aqueles 3674 votos fossem desperdiçados nos partidos da cleptocracia saqueadora, as mulheres nos EUA (e Canadá) não teriam isonomia nos direitos individuais. 

Imagine o seu voto com dez mil vezes o poder legiferante.  Com isso você está imaginando poder votar pelo programa do Partido Libertário, como fazem os cidadãos de mais de 22 países. Esse poder está nas mãos de todo eleitor nos países que possuem partido libertário. Imigrante brasileiro que obteve cidadania nos EUA pode votar ou ser candidato do partido libertário e melhorar as leis com toda essa alavancagem.

Se você gostaria de emigrar para um desses países, uma tradutora ou tradutor credenciado pela Abrates.org e pela Associação Americana de Tradutores pode facilitar esse processo. 

Para entender a Grande Depressão dos EUA--basta ler. 

Compre este livro na Amazon

Na Amazon:  A Lei Seca e o Crash. Todo brasileiro entende rapidinho o mecanismo desta crise financeira de 1929. Com isso dá para entender as de 1893, 1907, 1987, 2008 e os Flash Crashes de 2010 e 2015.


Blog americano... Libertariantranslator dotcom




sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Exportação do colapso financeiro


Apareceram nos radares dos tradutores dois documentos correlatos, um em inglês e o outro em português. 


Livremente disponível em pdf pela internet...

Num mundo honesto o título correto para o documento americano seria Exportation of Asset-Forfeiture Laws. Mas eles chamaram-no em 2015 de International Narcotics Control Strategy Report. O correlato brasileiro é a Cartilha Penal-Cooperação Jurídica Internacional em Matéria Penal. Não servem o mesmo propósito mas possuem efeitos econômicos bem parecidos. 

No dia em que o referido documento americano foi divulgado houve outro Flash Crash nos mercados financeiros. No caso, os mercados cambiais reagiram em súbita debandada para se distanciar do dinheiro americano até entender melhor as mudanças que os proibicionistas acabam de impôr. 




Fonte: Tyler Durden, Zerohedge

Para os 99% que nunca ouviram falar nisso, o flash crash é um crash cibernetico que ocorre sempre que há grande intervenção branca em contas bancárias para confisco de dinheiro alheio. Essas intervenções sempre atendem a pretextos proibicionistas. Pessoas que--inspiradas por altruísmo trancendental--sabem o que é melhor para a ralé, se incumbem de mandar meganhas para cobrar o seu ideário--custe o que custar. 


Isso já ocorreu em 1929-33, 1987-92, 2000, 2007, 2010 e 2015, resultando sempre dos assaltos pela mão armada do Estado Politico. A reação ao flash crash de 6 de maio de 2010 aparece na imagem que segue. 


Surpresa e incompreensão fingidas, maio de 2010

Acontece que o flash crash coincidiu com intervenção branca nas contas de colombianos nos EUA. Mas isso só foi divulgado nos meios meganhescos dos saqueadores da cleptocracia armada, veja: 


Esse FATF é um dos vespeiros da coação saqueadora que aparecem nas entranhas do Strategy Report americano. Outras siglas nesta lista dão uma ideia da dimensão da infiltração dessa corrente nos governos alheios. Mas existem as explicações dos agentes causadores. Nesse flash crash de 2010, fizeram de tudo para abafar a ligação com os confiscos de dinheiro colombiano em bancos americanos. Publicaram até uma "análise" ouriçada de gíria financeira sem uma menção sequer de confisco, lavagem de dinheiro, recuperação de ativos ou intervenção proibicionista no sistema bancário.  

Baixe o original...

Interessante é notar que depois de o crash de 2007, que demoliu a economia americana, os governos Bush e Obama dos Assustados Unidos---com a certeza absoluta de que isso provocaria caos financeiro---empurraram dessas leis em cima do resto do mundo. (Verifique no Wikileaks). Haveria ali uma oportunidade de lucrar com "insider trading" para reparar a economia do governo causador do desastre?

Necessitando de traduções jurídicas ou interpretação de depoimentos e afins sobre assuntos que envolvem confiscos, evasão, lavagem e ocultação de divisas, estamos a postos. 

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Porto Rico Pobre

Os investidores no Canal do Panamá não queriam colônias europeias nas aproximações da obra. Atacaram a ditadura espanhola e derrubaram governos em Cuba, Porto Rico e nas Filipinas. Porto Rico já era uma favela em 1898, mas houve recuperação mediante liberdade econômica. 

A ilha virou um paraíso fiscal. Mas os políticos saqueadores dos partidos republicano e democrata jogaram mil impostos em cima da ilha. Os produtores fugiram dali numa Revolta de Atlas pra ninguém botar defeito e no verão de 2016 a ilha faliu. Não conseguia pagar credores com o dinheiro que os parasitas deixaram. 

Esse vídeo mostra a sequência de eventos...



Tá em inglês, mas encurtando, políticos aumentaram impostos e outros políticos tomaram dinheiro emprestado até quebrar. Não há reatores e os cataventos e painéis solares não prestavam mesmo antes de virar lixo no furação. 

Gleba tá barata pra variar. Precisando de tradução de documentos para a migra, isso posso fazer. 

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Liberlândia aceita imigrantes

Lembra aquele filme "Terra de Ninguêm"? Naquela região entre os beligerantes daquelas guerras do tempo do Collor, Bush Pai e colapso do comunismo? Pois nasceu ali uma república libertária que aceita imigrantes!

Liberland.org





Já tem brasileiro morando lá. 

Quer mais notícias sobre a migração? Volte sempre. Sou tradutor com mais de 25 anos traduzindo documentos e atuando como intérprete nos tribunais federais americanos. 

domingo, 15 de outubro de 2017

Governo "ajuda" Porto Rico

Porto Rico e as Ilhas Virgens Americanas, como Cuba, vão vêem com bons olhos o Partido Libertário. Deus dará, o Domínio gringo dará, o governo dará... é a mantra das repúblicas bananeiras sob a Constituição dos EUA. Estas em seguida preferiram partidos saqueadores. 

Herbert Hoover, o proibicionista do obscurantismo, impôs nas ilhas uma guerra ensanguentada contra a liberdade da pessoa humana. Todas pediram a independência na época. Agora a burocracia do mesmo partido com Executivo diferente, se gaba da "ajuda" dada aos ilhéus: 


"Ninguém poderia ter feito por Porto Rico o que eu tenho feito por Porto Rico com tamanha ingratidão. Tanto trabalho!" --Trump (segundo um blog altruista)

A miséria de Porto Rico é auto-inflingida. Poderiam ter energia fornecida por reatores nucleares, mas preferiram os mata-pássaros e painéis solares dos econazistas. Veja o resultado: 




O partido republicano de Porto Rico preferiu Marco Rúbio como candidato. Esse candidato quer que o governo mande homens armados para coagir médicos e forçar moças a reproduzir a contragosto. 

O partido democrata, que quer sacrificar a energia elétrica pela superstição econazista, ganhou na ilha, falida desde julho de 2016. Não se fala no Partido Libertário, como nas demais ditaduras de juntas e caudilhos, e deu no que deu. Estão passando fome com cidadania americana e ideologia bolivariana. 

Para entender o idioma da energia procure pelo tradutoramericano. Confissão: nasci em Porto Rico, mas voto pelo partido libertário.


domingo, 8 de outubro de 2017

No Brasil como na lei seca

Litros confiscados. Fonte: The Prohibition Experiment in Finland,  Wuorinen, John Henry, 1931 p. 107

A notícia de que policiais faziam serão extra como guarda-costas, chofer, acompanhante e ama-seca de políticos e outros bandidos abastados no Brasil parece jornal velho das décadas de 1920 a 1934 nos EUA. Duas emendas anti-libertárias impuseram o imposto de renda--antigo artigo 2º do Manifesto Comunista de 1848, e a lei seca federal. 

Juntas, essas emendas coercitivas destruíram a liberdade, logo, a economia. Mas a lei que enriquecia os cartéis da glucose e do fermento, enriquecia também os produtores da cerveja artesanal. 

Terry Druggan, "Mr Cartola" para os mais chegados, foi empreendedor, dono de uma grande fazenda e de uma cervejaria que ainda atendia a turma do barril. É claro que foi preso inúmeras vezes. Na cadeia, Druggan e seu cupincha Frankie Lake agiam como se num hotel. Viviam saindo de carro e pernoitando num dos apartamentos mais chiques da cidade, na vila dos milionários. Finalmente, em outubro de 1925 o juiz federal James H. Wilkerson bateu o martelo determinando a prisão do xerife Peter M. Hoffman na mesma cadeia. Deu nos jornais e no livro do reporter Fred Pasley sobre o Al Capone. Esse chefão sucessor do Druggan também teve suas mordomias. 


As manchetes de Chicago logo mais alardeavam que Al Capone conduzia seu império de uma cela ricamente mobiliada enquanto o diretor Moneypenny cuidava dos seus afazeres num Cadillac do chefão.[1]  Isso para o pessoal do litoral Atlântico era ótimo, pois distraía da proteção ali dada ao alcooltraficante Irving Wexler, vulgo Waxie Gordon, das investigações do fisco federal – inclusive até a destruição de provas.  Tamanho era o poder do Wexler que o New York Times não se atrevia sequer a mencionar o seu nome.  Mas as corridas e falências dos bancos continuavam em New Jersey.[2]  

Em Cleveland, um agente da repressão escreveu um bilhete condenando a lei seca e se suicidou com um tiro, deixando os proibicionistas constrangidos.  É claro que o verdadeiro constrangimento veio em 31 de dezembro de 1932, quando os eleitores na Finlândia votaram três a um para acabar com a lei seca finlandesa.[3] Os americanos ja fizeram o mesmo em novembro do mesmo ano, e nenhum republicano seria eleito de novo antes de 1952. 
Graphs p. 202a&b





[1]  (Bergreen 1994  500)
[2]  (NYT 12/25/31  12/22/31  8; 40)
[3]  (NY World Almanac 1933  94, 95) (L. Gordon 1932  235) (Taylor 1969  252)

Gostou? Visite www.tradutoramericano.com ou comente aqui. Esse trecho é adaptado de O Proibicionismo e o Crash da Bolsa, de Henrique Phillips